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Crise/Privatização

Empresa francesa administrará aeroportos portugueses

O consórcio encabeçado pela empresa francesa Vinci venceu nesta quinta-feira a concorrência para assumir a administração da ANA, empresa que opera os aeroportos de Portugal. A oferta chegou a 3,08 bilhões de euros - a maior operação de privatização realizada este ano no país. O anúncio oficial foi feito na noite de hoje.

Passageiros chegam para embarcar no aeroporto de Lisboa nesta quarta-feira.
Passageiros chegam para embarcar no aeroporto de Lisboa nesta quarta-feira. REUTERS/Jose Manuel Ribeiro
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O consórcio vencedor vai administrar dez aeroportos portugueses, entre eles os de Lisboa, Porto e Faro, e um movimento de trinta milhões de passageiros por ano. Entre os quatro grupos empresariais que participaram da corrida, havia duas empresas brasileiras: a Engevix e a CCR. Dos 3,08 bilhões de euros pagos, 700 milhões terão de ser destinados a pagar as dívidas da empresa. Mas, uma parte do valor arrecadado vai entrar nos cofres públicos – e pode ser decisiva para que o governo atinja a meta do déficit para este ano, que é de 5%.

Além disso, com a operação, o executivo português cumpre o objetivo, estabelecido pela troika (Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu), de obter receitas de cinco bilhões de euros em privatizações até o final de 2013.

Antes da ANA, Portugal já havia privatizado as companhias energéticas REN e EDP no ano passado, em negócios que totalizaram mais de três bilhões e duzentos milhões de euros. Os trabalhadores da ANA pediram a suspensão da privatização, por acharam que ela afeta interesses estratégicos de Portugal. Mas o governo confirmou que a concessão será definida hoje na reunião do conselho de ministros.

 

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