Presidente Dilma critica políticas de austeridade na cúpula de Cádiz
A presidente do Brasil, Dilma Russeff, discursou hoje em Cádiz, no segundo e último dia da cúpula que reúne chefes de Estado, de governo e representantes de 22 países ibero-americanos. Ela criticou as políticas de austeridade adotadas atualmente por países europeus em crise.
Publicado em: Modificado em:
Os debates da 22ª cúpula ibero-americana de Cádiz, na Espanha, começaram neste sábado. A presidente Dilma Rousseff discursou pela manhã. Ela criticou duramente as políticas de austeridade adotadas atualmente e que por enquanto “só impuseram sacrifícios à população”. Segundo ela, “a consolidação fiscal coletiva simultânea e acelerada” não é a melhor respostas para a crise mundial e pode até agravar a situação gerar uma grande recessão. Dilma Rousseff lembrou que foi este ponto de vista que levou o Brasil, sexta economia mundial, a superar a crise de 2008.
O discurso da presidente brasileira foi seguido atentivamente pelos líderes portugueses e espanhóis, países duramente afetados pela crise financeira. O primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, pediu, diante da austeridade imposta pela crise, uma atenção particular às políticas de crescimento econômico.
Rajoy fez o discurso de abertura dos debates neste sábado propondo uma relação renovada entre os dois continentes. Para ele, a cúpula de Cádiz deve criar as bases para um novo cenário global onde a América Latina tenha um peso central.
A cúpula de Cádiz foi aberta na sexta-feira. Uma declaração final pedindo o fortalecimento das relações comerciais e dos investimentos entre a América Latina e a Europa ibérica com o objetivo superar a recessão europeia.
NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.
Me registro