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Portugal/Crise

Votação do orçamento 2013 provoca novos protestos em Portugal

O parlamento português adotou definitivamente nesta terça-feira o projeto de orçamento para 2013 que prevê medidas de rigor sem precedentes no país. Os trabalhadores portugueses voltam as ruas e protestam em frente ao Parlamento contra a política de austeridade do governo.

Primeiro-ministro português Pedro Passos Coelho.
Primeiro-ministro português Pedro Passos Coelho. Reuters
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A adoção do orçamento português para 2013 pelo parlamento, dominado pelo partido do primeiro-ministro conservador Pedro Passos Coelho, está garantida. Mas a folgada votação não impede os protestos contra o projeto que impõe a maior política de austeridade da história do país.

Para garantir a ajuda do FMI, Fundo Monetário Internacional, e da União Europeia de 78 bilhões de euros, mais de 210 bilhões de reais, o governo propõe novos cortes e principalmente uma alta de impostos sem precedentes para reduzir o déficit público do país a 4,5% do PIB em 2013, contra 5% este ano. O esforço português é elogiado pelas autoridades europeias e pelo FMI, mas todo mundo concorda que essa política de rigor vai impedir a recessão da economia portuguesa, iniciada no final de 2010.

Depois de uma queda de 3% este ano, a atividade econômica no país deve recuar 1% em 2013. Denunciando o fracasso de uma austeridade excessiva, a oposição socialista votou contra o orçamento 2013 e a principal central sindical portuguesa convocou uma nova manifestação contra o texto nesta terça-feira, em frente ao Parlamento, em Lisboa.

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