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Líbia/combates

Kadafi e seu filho estariam na Líbia, diz dono de TV

O chefe da TV via satélite, Arrai, baseada na Síria, Michane al Joubori, declarou nesta quarta-feira que Kadafi e seu filho, Seif al-Islam, continuam na Líbia, desmentido os rumores de que o ex-ditador estaria em um comboio em direção ao norte do Níger. O empresário é um dos únicos que ainda mantém contato com o ex-guia líbio.

Em Trípoli, rebeldes comemoram a vitória, no dia 22 de agosto de 2011.
Em Trípoli, rebeldes comemoram a vitória, no dia 22 de agosto de 2011. Foto: Reuters
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Em entrevista à agência de notícias AFP, al Joubori, ex-deputado iraquiano sunita, afirmou ter conversado recentemente com Kadafi. Segundo ele, o ex-ditador estaria animado, sem medo, e espera morrer durante um combate contra os rebeldes. “Seu filho, Seif-al-Islam, tem o mesmo estado de espírito”, disse.

O empresário declarou que não tem dificuldades de conversar com Kadafi. Desde que o ex-guia líbio fugiu de Trípoli, ele têm enviado mensagens áudios que vem sendo transmitidas pela TV via satélite. No dia 1 de setembro, Kadafi afirmou que a rendição não estava em seus planos, e se disse pronto para uma longa batalha contra os rebeldes e as tropas do OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte). Uma delegação do Conselho Nacional de Transição chega nesta quarta no Níger para pedir às autoridade do país que impeçam a entrada de Kadafi ou sua família.

O CNT (Conselho Nacional de Transição) informou nesta quarta-feira que há progressos nas negociações para a rendição pacífica de Bani Walid, a 170 quilômetros de Trípoli, um dos últimos redutos de resistência do regime. Segundo Abdallah Kenchil, representante dos rebeldes, os combatentes esperam apenas a autorização do CNT para entrar na cidade.

Suspeita-se que familiares de Kadafi e seu porta-voz, Moussa Ibrahim, estejam escondidos na região.  O CNT havia estipulado um prazo até sábado para que as forças pro-Kadafi deixassem Bani Walid, Sebha e Syrte. Mas seus representantes querem evitar novas batalhas, para poupar os civis, e tentam negociar rendições pacíficas.
 

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