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Forças russas rompem vários pontos da linha de frente na guerra contra a Ucrânia

As forças russas em combate na Ucrânia romperam a linha de frente em vários locais nesta segunda-feira (29), tomando principalmente um vilarejo na região de Donetsk e novas posições na área de Kharkiv, ao mesmo tempo em que repelia ataques do exército russo. A informação é divulgada pelo ministério russo da Defesa no mesmo dia em que o chefe da OTAN visita Kiev. 

Jovem passa por prédio parcialmente destruído por ataques russos em Borodyanka, norte de Kiev, na Ucrânia (27/4/24).
Jovem passa por prédio parcialmente destruído por ataques russos em Borodyanka, norte de Kiev, na Ucrânia (27/4/24). AP - Francisco Seco
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O ministério da Defesa russo anunciou a conquista do vilarejo de Semenivka, no noroeste de Avdiivka. Moscou afirmou também ter derrotado unidades ucranianas e “mercenários estrangeiros” em várias outras localidades da região.

A Rússia disse também ter vencido tropas ucranianas nas zonas de Synkivka, na região de Kharkiv, e em alguns outros pontos ao longo da linha de frente. Moscou precisou ter atingido localidades ucranianas dedicadas à fabricação de drones.

No domingo (28), o ministério russo da Defesa anunciou a tomada de Novobakhmutovka, um vilarejo próximo a Otcheretyne.

O Estado-maior ucraniano declarou que suas tropas haviam repelido o ataque de russos perto de Semenivka, além de vários outros ataques.

Em Odessa, um ataque de míssil matou pelo menos duas pessoas e feriu outras oito na cidade portuária ao sul da Ucrânia. "Infelizmente, um ataque russo de míssil matou pelo menos duas pessoas e feriu outras oito", anunciou o governador Oleg Kiper pelo Telegram. 

A agência de notícias Reuters informou não ter condições de verificar imediatamente as informações comunicadas pelos dois lados.

Entrega de armas

O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, fez uma visita surpresa nesta segunda-feira a Kiev, para assegurar a Ucrânia do apoio da Aliança Atlântica. Ele disse que os integrantes da Otan não cumpriram as promessas de ajuda militar à Ucrânia nos últimos meses, mas garantiu que o fluxo de armas e munições iria se intensificar.

Durante a entrevista coletiva conjunta com Stoltenberg, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky disse que as entregas de armas americanas estavam começando a chegar na Ucrânia em pequenas quantidades, mas que o ritmo ia ser acelerado.

Ele acrescentou que a situação no campo de batalha dependia diretamente da rapidez das entregas de munições.

Espião alemão confessa ter ajudado Rússia

Um ex-soldado do exército alemão reconheceu nesta segunda-feira, no primeiro dia de julgamento, ter espionado em favor da Rússia. O réu justificou o ato como vontade de evitar uma escalada da guerra na Ucrânia.

Thomas H., que trabalhava no principal serviço de informática e logística do exército alemão, disse ter transmitido ao consulado russo em Bonn informações que ele obtivera no setor. “Foi errado, eu assumo”, disse diante do tribunal de Dusseldorf.

(com Reuters)

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