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Ucrânia: forças russas diminuem ataques em Bakhmout para se reagrupar

O Exército russo diminui a ofensiva dos ataques em Bakhmout, cidade sitiada a leste da Ucrânia, para se reagrupar, segundo informações de Kiev. As forças de Moscou estão se reagrupando para aumentar as suas capacidades, afirmou a vice-ministra da Defesa da Ucrânia, neste sábado (27). Enquanto isso, os ataques aéreos na Rússia continuam: dois drones danificaram um prédio da administração de um oleoduto na região de Pskov, no oeste do país.

Vista aérea da cidade de Bakhmout.
Vista aérea da cidade de Bakhmout. AP - Libkos
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As forças russas continuam seus ataques, mas "a atividade ofensiva geral diminuiu", disse Hanna Maliar, a vice-ministra da Defesa da Ucrânia, em mensagens do Telegram. "Ontem e hoje não houve batalhas ativas, nem na cidade e nem no front", disse ela, acrescentando que as tropas russas estavam bombardeando os arredores e as proximidades de Bakhmout.

O grupo paramilitar russo Wagner começou a retirar seus mercenários em favor do exército regular. Na semana passada, o grupo havia reivindicado a tomada da cidade de Bakhmout, após a batalha mais longa e sangrenta desde o início da invasão russa da Ucrânia, em fevereiro de 2022.

Edifício danificado por drones na Rússia

"No início da manhã, uma explosão danificou o prédio administrativo de um oleoduto perto de Litvinovo, no distrito de Nevelsky", a cerca de dez quilômetros da fronteira com Belarus, informou o governador Mikhail Vedernikov. Pouco depois, ele acrescentou o edifício havia sido "danificado na sequência de um ataque de dois veículos aéreos não tripulados".

Nenhuma vítima foi relatada e uma investigação está em andamento. A explosão é a mais recente de uma série de ataques aéreos na Rússia nas últimas semanas.

Prefeito de Mykolaiv defende adesão da Ucrânia à Otan

O prefeito de Mykolaiv, cidade localizada na linha do front, no sul da Ucrânia, defendeu a adesão do país à Otan e à União Europeia (UE). Oleksandr Sienkevitch rejeita as dúvidas de certos países ocidentais sobre a capacidade da Ucrânia de integrar a União Europeia e a Otan.  

"Sei que parece terrível, mas vemos esta guerra como uma chance de melhorar", disse ele depois de participar de um fórum de discussões do think tank americano German Marshall Fund, em Bruxelas. “Queremos finalizar muitas coisas que aconteceram antes da guerra, como a possibilidade de ingressar na Otan e na União Europeia”, insistiu.

Kiev pede mísseis de cruzeiro à Alemanha

A Ucrânia enviou um pedido oficial ao governo alemão para a entrega de mísseis de cruzeiro ar-superfície do tipo Taurus, com um alcance de pelo menos 500 km, informou o ministério da Defesa alemão, neste sábado. "Um pedido do lado ucraniano chegou até nós, nos últimos dias", disse a porta-voz, sem dar detalhes sobre as quantidades solicitadas. Resta saber agora se Berlim aceitará ou não o pedido, o que deve provocar acalorados debates no país.

O governo alemão aumentou acentuadamente seus suprimentos de armas para Kiev nos últimos meses, mas até agora tem relutado sobre o envio de mísseis de cruzeiro ou apoio à força aérea ucraniana.

O Taurus é um míssil de cruzeiro ar-terra, transportado por caças e desenvolvido pela empresa germano-sueca de mesmo nome. Devido ao seu alcance, seria capaz de atingir alvos bem além da atual linha do front, no leste da Ucrânia.

(Com informações da AFP e France 24)

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