Comunidade internacional condena com veemência ataques na Tunísia
Indignado com o atentado que matou três japoneses, o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, disse que não é possível aceitar esse ataque "repugnante" e afirmou que seu país vai continuar a combater o terrorismo em cooperação com a comunidade internacional.
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O presidente americano, Barack Obama, e a primeira-dama Michelle, atualmente em visita a Tóquio, enviaram uma mensagem de apoio às famílias das vítimas. Em um comunicado assinado pelo secretário de Estado John Kerry, os Estados Unidos reiteraram o apoio ao governo tunisiano e aos esforços que o país tem feito para avançar de forma democrática e segura.
O primeiro-ministro francês, Manuel Valls, reagiu no Twitter sobre a morte dos franceses no ataques: "Dor imensa. A barbárie não vencerá. Com os tunisianos, o mundo deve dizer não ao horror do terrorismo islâmico".
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, condenou o que chamou de um "atentado lamentável". Enquanto o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, disse que a aliança ocidental continuará a trabalhar com a Tunísia e os parceiros do Mediterrâneo na luta contra o terrorismo.
Apoio à transição democrática
A chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, declarou que o massacre no Museu do Bardo reforça a determinação dos europeus em ampliar a cooperação antiterrorista com países aliados nessa luta.
Em nota, a União Europeia afirma estar determinada a fazer com que a transição democrática e as reformas econômicas beneficiem todos os tunisianos, inclusive os jovens que pela falta de confiança no futuro acabam se radicalizando.
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