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Síria/Arsenal químico

Assad diz que desarmamento vai custar 1 bilhão de dólares

O presidente sírio Bashar Al-Assad afirmou em entrevista ao canal de televisão americano Fox News que seu país vai desmantelar seu arsenal químico, mas a operação vai demorar quase um ano e custar 1 bilhão de dólares. Assad disse que a Síria não está em guerra civil, mas confrontada a um outro tipo de guerra com extremistas islâmicos, a maioria da Al Qaeda. A entrevista divulgada na noite de quarta-feira nos Estados Unidos foi gravada na véspera em Damasco.

Entrevista do presidente sírio Bashar al-Assad para o canal de TV Fox News, em Damasco.
Entrevista do presidente sírio Bashar al-Assad para o canal de TV Fox News, em Damasco. REUTERS/SANA/Handout via Reuters
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O presidente sírio apareceu novamente na TV americana seguro de si, afirmando que seu país enfrenta "uma guerra de jihadistas islâmicos de mais de 80 nacionalidades, dos quais 80% a 90%" seriam ligados à Al Qaeda. Segundo Assad, o conflito "matou dezenas de milhares de sírios" desde março de 2011 e "15 mil soldados do governo, a maior parte em ataques terroristas, assassinatos e atentados suicidas".

Na Onu, os países do Conselho de Segurança continuam as discussões sobre o projeto de resolução sobre as armas química sírias. Estados Unidos, França e Grã-Bretanha tentam convencer a Rússia de que o texto não implica uma ação militar imediata contra o regime de Damasco, caso o presidente sírio não cumpra a promessa de desarmamento.

Atentado e bombardeio perto de Homs

Nove civis morreram nesta quinta-feira perto da cidade de Homs (centro) com a explosão de uma van que fazia a ligação entre Homs e vilarejos alauítas, a corrente religiosa do presidente sírio. O atentado foi seguido de bombardeios e disparos no vilarejo alauíta de Jabbourin, a noroeste de Homs.

Na mesma área, a localidade de Al-Hula, foi bombardeada pelo Exército, provocando a morte de uma criança e de um adolescente, além de deixar vários feridos.

As informações foram divulgadas pelo Observatório Sírio dos Direitos Humanos, baseado em Londres, uma ong que contabiliza os mortos na guerra civil por meio de uma ampla rede de médicos atuantes no país.
 

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