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Síria/guerra

Para regime sírio proposta de desmantelamento das armas químicas é "sincera"

A ONU não adotará uma resolução pedindo o desmantelamento das armas químicas que autorize o uso da força, acredita o regime sírio. Segundo o vice-ministro sírio das Relações Exteriores, Fayçal Moqdad, "não existe motivos para adotar uma tal medida."

Ban Ki-moon durante coletiva de imprensa nesta segunda-feira (16) sobre os resultados da investigação do uso de armas químicas na Síria.
Ban Ki-moon durante coletiva de imprensa nesta segunda-feira (16) sobre os resultados da investigação do uso de armas químicas na Síria. UN Photo/Paulo Filgueiras
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Esta é a primeira vez que um responsável do governo sírio reage ao projeto de resolução proposto pelos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU nesta terça-feira.

Os diplomatas, que não chegaram a nenhum consenso, devem se reunir novamente nesta quarta-feira para dar continuidade às discussões sobre o arsenal químico sírio, que deverá ficar sob controle internacional. A proposta integra o acordo assinado entre o chanceler russo Serguei Lavrov e o secretário de Estado americano John Kerry.

Os membros do Conselho discutem a possibilidade de incluir na resolução "medidas coercitivas", como prevê o capítulo 7 das Nações Unidas, que incluem sanções econômicas ou até mesmo uma intervenção militar.

De acordo com o vice-ministro sírio das Relações Exteriores, Fayçal Moqdad, "trata-se de uma grande mentira das potências ocidentais, acreditamos que o capítulo 7 nunca será utilizado porque não há justificativa para isso", declarou.

Segundo ele, o desmantelamento das armas químicas "trata-se de uma ação sincera do governo sírio para colocar um fim às acusações."

Os Estados Unidos, a França e a Grã-Bretanha são favoráveis a uma resposta 'forte' contra o regime sírio, acusado de utilizar armas químicas contra a população em um ataque do dia 21 de agosto, perto de Damasco.

Um relatório divulgado pela ONU nesta segunda-feira confirmou a utilização de gás sarin na ação.Os inspetores das Nações Unidas devem retornar em breve ao país para investigar outras acusações.

O presidente sírio Bashar al-Assad agradeceu o apoio da Rússia nesta quarta-feira. Segundo ele, a posição dos russos na questão síria "contribui para a criação de um novo equilíbrio mundial."
 

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