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EUA/Afeganistão

Obama quer retirada do Afeganistão até fim de 2014

Na noite desta terça-feira (25), em Washington, Barack Obama avisou o presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, que os Estados Unidos estão preparando a retirada de todos os seus militares no país até o final deste ano. O Pentágono já está organizando o plano.

Soldados americanos patrulham a capital afegã Cabul, em 20 de fevereiro de 2014.
Soldados americanos patrulham a capital afegã Cabul, em 20 de fevereiro de 2014. REUTERS/Mohammad Ismail
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O presidente norte-americano Barack Obama preveniu por telefone o chefe de estado afegão, Hamid Karzai, sobre o seu projeto de retirada militar total.

Há meses Karzai apresenta uma forte resistência em assinar o acordo bilateral de segurança que enquadra a presença americana no país depois do final da missão da Otan, em dezembro. Ele prefere deixar a decisão para o seu sucessor, cujo nome será conhecido após as eleições de abril.

"O presidente Obama disse a Karzai que, como ele não parece disposto a assinar o acordo, os Estados Unidos estão tomando providências para prever uma retirada total", diz o comunicado da Casa Branca.

O secretário da Defesa, Chuck Hagel, declarou que já foram dadas as ordens para organizar a saída de todos os soldados, já que os Estados Unidos não devem mais ter militares no território afegão depois de 2014.

"Opção Zero"

Os americanos definem a situação de retirada total como "opção zero", ou seja, nenhum soldado americano vai permanecer no país, 13 anos depois da intervenção armada que derrubou os talebãs do poder. Desde então, o país mergulhou num caos absoluto, berço dos dirigentes da rede terrorista Al-Qaeda, entre eles, Ossama ben-Laden.

O país vive uma situação de grande instabilidade, palco de ataques sangrentos, e com um poder central frágil.

O financiamento dos 352.000 homens das forças afegãs em 2013 custou US$6,5bilhões, dos quais Us$5,7 bilhões pagos por Washington.

Os Estados Unidos têm atualmente 34.000 soldados no Afeganistão.

 

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