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Por influência dos EUA, declaração do G20 não menciona protecionismo e clima

O G20 das Finanças retirou neste sábado (18) de sua declaração final sua tradicional condenação ao protecionismo econômico e também seu apoio ao acordo de Paris sobre o clima, refletindo as reticências do novo governo dos Estados Unidos sobre esses dois temas.

Os ministros das finanças dos países do G20 em Baden Baden
Os ministros das finanças dos países do G20 em Baden Baden REUTERS/Kai Pfaffenbach
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"Trabalhamos para reforçar a contribuição do comércio para as nossas economias", afirma a declaração negociada trabalhosamente na uma cúpula dos ministros das Finanças das grandes economias e das principais nações emergentes do mundo. O evento ocorreu na sexta-feira e no sábado em Baden Baden, na Alemanha.

Este G20 das Finanças foi a primeira grande reunião multilateral para o novo secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin.

França lamenta

A França lamentou a ausência da menção ao acordo de Paris sobre o clima de 2015 e a falta de consenso sobre o livre comércio no comunicado final.

"Lamento que nossas negociações não tenham chegado a um bom termo sobre duas prioridades absolutamente essenciais sobre as quais a França deseja que o G20 siga atuando com firmeza e de maneira coordenada", disse o ministro francês das Finanças, Michel Sapin, em um comunicado.
 

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