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Energia Nuclear

Quase 100 milhões vivem próximos de centrais nucleares no mundo

Mais de 90 milhões de pessoas vivem a menos de 30km de uma das 211 centrais nucleares do mundo. A constatação faz parte de um estudo publicado pela revista científica britânica Nature nesta sexta-feira. A usina de Kannup em Karachi, no Paquistão, é considerada como uma das mais perigosas do planeta. 

Manifestação contra o uso da energia nuclear na Coreia
Manifestação contra o uso da energia nuclear na Coreia Reuters
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Cerca de 16 milhões de norte-americanos, 9,6 milhões de chineses e quase 10 milhões de alemães vivem a menos de 30 km de uma central nuclear. Além disso, segundo a revista Nature, dos mais de 90 milhões de habitantes vivendo próximos às usinas atômicas no mundo, a maioria deles está em regiões bem mais populosas que Fukushima, no Japão.

De acordo com a pesquisa, feita em parceria com a universidade de Columbia, pelo menos um milhão de pessoas vivem em torno de cada uma das 21 centrais nucleaers asiáticas, norte-americanas, alemãs, britânicas, belgas ou suiças. No caso de seis dessas usinas, a população em um raio de 30 km ultrapassaria os três milhões de habitantes.

Ao ampliar a possível zona de risco em torno das usinas atômicas para 75 km, o estudo constata que cerca de meio bilhão de habitantes estariam potencialmente expostos ao perigo nuclear no mundo, dos quais 111 milhões apenas nos Estados Unidos, 72 milhões na China e 57 milhões na Índia.

A usina considerada mais perigosa no mundo é a da central nuclear Kannup em Karachi, no Paquistão. Equipada com um único reator de 125 megawatts ela tem como vizinhos em um raio de 30 km mais de 8,2 milhões de habitantes.
 

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