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Japão/ nuclear

Japão eleva tragédia nuclear ao mesmo índice de Chernobyl

Nível de gravidade máximo na central nuclear de Fukushima. Nesta terça-feira a agência japonesa elevou para 7 o nível de alerta de uma escala de acidentes nucleares e radiológicos, o que coloca a central de Fukushima no mesmo índice de gravidade de Chernobyl. Isso significa que o acidente provocou uma “liberação grande de matéria radioativa”, “com efeitos consideráveis na saúde e no meio ambiente”.

Japonês procura seus pertences em meio aos escombros de sua casa.
Japonês procura seus pertences em meio aos escombros de sua casa. Reuters
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A agência japonesa afirmou que a classificação 7 é provisória e que a decisão definitiva caberá a uma comissão de especialistas estrangeiros. As autoridades, no entanto, disseram que as emissões radioativas desde o início do acidente na usina de Fukushima correspondem apenas a 10% das emissões registradas em 1986, após a catástrofe de Chernobyl, na Ucrânia. Em apenas 10 dias, a maior tragédia nuclear da história havia liberado 30 mil vezes a radioatividade solta no mundo inteiro em um ano.

Outra forte réplica, de 6,2 na escala Richter, foi registrada no início da tarde desta terça-feira, pelo horário local, na região de Fukushima, no nordeste do Japão, onde está situada a central nuclear. O tremor não provocou estragos, mas foi sentido até em Tóquio, a 180 quilômetros de distância.

Foi a terceira grande réplica em menos de dois dias após o forte terremoto seguido de tsunami do dia 11 de março. A tragédia provocou a morte ou o desaparecimento de mais de 27 mil vítimas.

O impacto das catástrofes naturais é devastador também para a economia japonesa. O ministro da Economia Kaoru Yosano disse que as consequências serão mais graves que previstas inicialmente. Entre os problemas estão os cortes de energia que comprometem a atividade industrial e a redução do consumo interno. Diante do cenário a previsão do crescimento econômico de 2% este ano foi revista e o PIB deve ecrescer apenas 1% em 2011.

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