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Tunísia/manifestações

Tunísia vive novos confrontos

Polícia e manifestantes se enfrentaram diante da sede do governo na capital Tunis nesta segunda-feira. Tunisianos contestam a equipe de transição formada após a queda do presidente Zine El Abidine Ben Ali.

A sede do governo tunisiano foi cercada com barreiras de arame farpado para evitar o ataque dos manifestantes.
A sede do governo tunisiano foi cercada com barreiras de arame farpado para evitar o ataque dos manifestantes. Reuters
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Na manhã desta segunda-feira pedras e garrafas foram atiradas contra a polícia, que tentava retirar os funcionários da sede do governo. Os oficiais responderam com bombas de gás lacrimogêneo. Após o confronto, as portas do palácio do premier foram isoladas pelo exército com barreiras de arame farpado.

De acordo com informações divulgadas em redes sociais na internet, outros grupos de manifestantes vindos do interior devem chegar a Tunis. Esta segunda-feira está sendo vista como um dia crucial para avaliar a força de resistência do novo governo diante dos protestos populares.

A pressão popular ganhou novo fôlego neste domingo após a chegada a Tunis de milhares de pessoas vindas do interior do país, principalmente de Sidi Bouzid, cidade onde começou, em dezembro passado, a revolução do jasmin. O grupo, batizado "caravana da liberdade", acampou na esplanada de Kasbah diante do gabinete do primeiro ministro Mohammed Ghanouchi. Os manifestantes, que passaram a noite no local apesar do toque de recolher imposto pelas autoridades, pediam a saída do governo de transição de todos os próximos do ex-presidente Bem Ali.

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