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Exército israelense divulga imagens de reféns levados para o hospital Al-Shifa, em Gaza

O exército israelense, Tsahal, divulgou vídeos de vigilância do hospital Al-Shifa, onde homens armados estão fazendo dois supostos reféns. A data da filmagem é 7 de outubro. "Isso prova que a organização terrorista usou o hospital no dia do massacre como uma infraestrutura terrorista", afirma Israel. O Hamas nega as alegações.

Imagens divulgadas pelo exército israelense das câmeras de segurança do hospital Al-Shifa em Gaza. Imagens gravadas em 7 de outubro de 2023 e divulgadas no domingo, 19 de novembro de 2023.
Imagens divulgadas pelo exército israelense das câmeras de segurança do hospital Al-Shifa em Gaza. Imagens gravadas em 7 de outubro de 2023 e divulgadas no domingo, 19 de novembro de 2023. © Captura de tela do vídeo divulgado pelo Tsahal
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"Novas descobertas reveladas pelas Forças de Defesa de Israel e pela Agência de Segurança de Israel provam que o hospital Al-Shifa foi usado como uma infraestrutura terrorista para a qual os terroristas do Hamas levaram reféns", disse o exército em um comunicado.

De acordo com o porta-voz do Tsahal, Daniel Hagari, "a verdade agora está clara: o Hamas faz guerra a partir de hospitais". O porta-voz também culpou o Hamas pelo assassinato do soldado Noa Marciano. "O cabo Noa Marciano, de 19 anos, foi feito refém pelos terroristas do Hamas durante o massacre de 7 de outubro. Noa foi levado vivo para Gaza. Segundo as informações que temos, informações de nossos serviços secretos, os terroristas do Hamas levaram Noa para o hospital Shifa, onde ele foi rapidamente morto", acrescentou.

O Hamas, por sua vez, diz que o soldado morreu em decorrência de um bombardeio israelense. Ele foi levado ao hospital para tratamento, mas os médicos não puderam fazer nada para salvá-lo.

O Al-Shifa, maior hospital do enclave palestino, tornou-se um dos centros da guerra. Israel alega que o hospital serve de base para os terroristas do Hamas e é usado como bunker e posto de comando, o que o grupo nega. O Hamas admite que leva reféns feridos para o hospital, mas nega qualquer atividade militar no centro médico.

O Tsahal também informou que encontrou um túnel de 55 metros de comprimento no subsolo do hospital e divulgou imagens dos arredores do edifício mostrando a suposta infraestrutura.

"Com base em informações de inteligência das Forças de Defesa de Israel e do Shin Bet (agência de segurança interna), os soldados encontraram um túnel terrorista de 55 metros de comprimento e 10 metros de profundidade sob o complexo do hospital Al-Shifa", destacou o exército em um comunicado.

Ashraf Al-Qudra, porta-voz do Ministério da Saúde de Gaza, administrado pelo Hamas, afirma que Israel não encontrou nada.

"Eles transformaram o complexo médico de Al-Shifa em um quartel militar e prenderam muitas pessoas. Essas pessoas foram interrogadas e depois liberadas. Além disso, eles escavaram o terreno do hospital numa tentativa de realizar investigações clandestinas, tentando, em vão, justificar suas alegações. No entanto, é sabido que não há nada que eles possam revelar ao mundo; já dissemos isso em várias ocasiões", disse Al-Qudra.

(Com informações da AFP)

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