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Palestina/ EUA

Palestina rejeita proposta de paz vinda dos EUA

Uma alta responsável da Autoridade Palestina, Hanan Ashraui, rejeitou neste sábado (22) uma proposta econômica dos Estados Unidos para a paz, e declarou que Washington deveria se ocupar antes do "roubo israelense da nossa terra".

Uma mulher palestina segura um cartaz cruzado representando o presidente dos EUA, Donald Trump, durante um protesto contra a conferência do Bahrein para o plano de paz dos EUA, no sul da Faixa de Gaza em 18 de junho de 2019.
Uma mulher palestina segura um cartaz cruzado representando o presidente dos EUA, Donald Trump, durante um protesto contra a conferência do Bahrein para o plano de paz dos EUA, no sul da Faixa de Gaza em 18 de junho de 2019. REUTERS/Ibraheem Abu Mustafa
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"Primeiro é preciso levantar o bloqueio de Gaza, parar o roubo israelense de nossa terra, recursos e fundos, devolver nossa liberdade de movimento e o controle sobre nossas fronteiras, espaço aéreo, águas territoriais, etc. Depois verão como construímos uma economia vibrante e próspera, como um povo livre e soberano", declarou Ashraui depois de que os Estados Unidos revelou pela primeira vez os detalhes econômicos de seu plano de paz para o Oriente Médio.

Ashraui é conselheira do presidente palestino, Mahmud Abas, e membro do comitê executivo da Organização para a Libertação da Palestina (OLP).

Os Estados Unidos disseram neste sábado que o plano de paz para o Oriente Médio que apresentarão na semana que vem em Bahrein busca reunir mais de 50 bilhões de dólares para os palestinos, que dobrariam seu PIB em uma década.

Ao revelar pela primeira vez detalhes do plano intitulado "Da Paz à Prosperidade", o governo do presidente Donald Trump disse que a iniciativa pretende reformar a economia palestina e vinculá-la à de seus vizinhos, buscando gerar maior investimento estrangeiro.

A conferência, liderada pelo genro de Trump, Jared Kushner, e que será realizada na terça e na quarta-feira em Bahrein, é o primeiro ato de uma esperada iniciativa de paz que, segundo funcionários do governo, no futuro incluirá uma parte política.

(Com informações da AFP)

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