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Tailândia

Oito meninos e treinador aguardam resgate em caverna na Tailândia

Oito meninos e não seis – como anunciado ontem pelas agências Reuters e AFP –, além de seu treinador de futebol, ainda presos em uma caverna inundada no norte da Tailândia, aguardam nesta segunda-feira (9) para serem evacuados.

Helicóptero sobrevoa área da caverna Tham Luang no norte da Tailândia.
Helicóptero sobrevoa área da caverna Tham Luang no norte da Tailândia. REUTERS/Soe Zeya Tun
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As operações de resgate foram suspensas no domingo (8) à noite pelo coordenador Narongsak Osottanakorn, também governador da província de Chiang Rai, para reabastecer os cilindros de oxigênio espalhados ao longo das galerias subterrâneas. Durante a noite, a caverna de Tham Luang foi atingida por fortes chuvas, o que aumenta o perigo na corrida contra o tempo para salvar os meninos do time de futebol batizado de "Javalis". As bombas de extração de água funcionam a todo vapor.

Os menores e seu treinador, que se aventuraram na caverna há mais de 15 dias e ficaram presos com a alta do nível das águas, se refugiaram na cavidade principal e foram descobertos por mergulhadores britânicos há uma semana.

O primeiro-ministro tailandês, Prayuth Chan Ocha, chefe da junta militar no poder há quatro anos, deve visitar a entrada da caverna nesta segunda-feira, onde foi instalado uma importante base de assistência, com ambulâncias, helicópteros e equipes médicas e militares.

Treze mergulhadores estrangeiros e cinco membros de uma unidade da Marinha tailandesa formam a equipe envolvida diretamente no resgate dos meninos. Para sair da caverna, eles precisam atravessar passagens estreitas e submersas. Um mergulhador tailandês morreu na sexta-feira (6) durante a missão de resgate. Vários menores não sabem nadar e nenhum deles tem experiência em mergulho.

Os primeiros quatro garotos resgatados no domingo foram extraídos da caverna com segurança. O salvamento do restante do grupo pode levar de três a quatro dias, disse Narongsak Osottanakorn. Segundo a imprensa tailandesa, o primeiro jovem a sair foi Mongkol Boonpiem, de 13 anos.

No hospital de Chiang Rai Prachanukroh, onde os quatro adolescentes estão sob observação, seu estado de a saúde não é "ruim", declara a equipe médica.

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