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Trump anuncia libertação de três americanos detidos pela Coreia do Norte

O presidente americano Donald Trump comemorou nesta quarta-feira (9) a libertação de três cidadãos americanos detidos na Coreia do Norte. No anúncio, feito pelo Twittter, Trump elogiou o "gesto de boa vontade" do líder norte-coreano Kim Jong-Un, com quem deve se encontrar nas próximas semanas.

A aproximação entre o norte-corenao Kim Jong-un e Donald Trump começa a dar frutos para os Estados Unidos.
A aproximação entre o norte-corenao Kim Jong-un e Donald Trump começa a dar frutos para os Estados Unidos. REUTERS/KCNA handout via Reuters & Kevin Lamarque
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A libertação acontece um dia depois de os Estados Unidos anunciarem a decisão de deixar o acordo nuclear assinado entre o Irã e as grandes potências. A libertação dos três americanos é vista como uma nova demonstração de que Trump atua para tratar outro grande desafio ligado à ameaça nuclear.

Pelo Twitter, Trump informou que o secretário norte-americano Mike Pompeo está retornando de avião da Coreia do Norte com três "maravilhosos cavalheiros", e disse estar ansioso para encontrá-los. Ele adiantou que aparentemente os ex-prisioneiros se encontram em "bom estado de saúde".

Em outra mensagem pela mesma rede social, o presidente não esconde sua satisfação e afirma que vai acolher a comitiva na chegada à base militar de Andrews, perto de Washington, às 2 horas da manhã, pelo horário local.

Diversas lideranças políticas americanas também saudaram a libertação dos três homens, detidos e condenados pelo regime norte-coreano.

Kim Hak-Song trabalhava para a Universidade de Ciências e da Tecnologia de Pyongyang (USTP) quando foi preso em maio de 2017. Ele foi detido na estação de Pyongyang quando subia em um trem para voltar para casa sob acusação de ter cometido "atos hostis" contra o governo. 

Kim Sang-Duk, também conhecido como Tony Kim, foi preso em abril do ano passado no principal aeroporto do país quando tentava deixar a Coreia do Norte. Ele também havia ensinado durante várias semanas na instituição de ensino USTP.

Outro libertado foi o empresário e pastor Kim Dong-Chul, condenado em abril de 2016 a dez anos de trabalhos forçados por "subversão" e "espionagem".

No passado, a Coreia do Norte liberou ex-prisioneiros detidos pelo regime após intervenções de autoridades. Em 2009, o ex-presidente democrata Bill Clinton viajou a Pyongyang para intervir diretamente na libertação de dois jornalistas americanos condenados há 12 anos de trabalhos forçados, após terem ultrapassado ilegalmente a fronteira do país.

Encontro com Kim Jong-Un tem data definida

Donald Trump informou ainda que o chefe da diplomacia americana teve um "bom encontro" de cerca de "90 minutos" com o líder norte-coreano. Assim como fez outras vezes, o presidente americano reiterou que a data e o local de sua reunião com Kim Jong-Un já estão definidos.

Nas últimas semanas, dois locais foram indicados por Trump para do aguardado encontro: Cingapura ou a zona desmilitarizada, que divide a península coreana e foi palco no final de abril da Cúpula entre as duas Coreias. 

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