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Síria/Rússia

Macron e Merkel discutem cessar-fogo na Síria com Putin

O presidente francês, Emmanuel Macron, e a chanceler alemã, Angela Merkel, discutem neste domingo (25) com o presidente russo, Vladimir Putin, a aplicação do cessar-fogo de 30 dias na Síria. A resolução foi adotada por unanimidade neste sábado (24) pelos 15 membros do Conselho de Segurança da ONU.

A cidade de Mesraba, situada na Guta oriental, perto de Damasco, na Síria
A cidade de Mesraba, situada na Guta oriental, perto de Damasco, na Síria AFP/Hamza Al-Ajweh
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A trégua visa organizar o encaminhamento de ajuda humanitária à região da Guta Oriental, perto de Damasco, além de evacuar parte da população que vive no enclave. O local é alvo de intensos bombardeios, que já deixaram cerca de 500 mortos em 7 dias, segundo dados divulgados pela ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH). Entre eles, estão cerca de 127 crianças.

De acordo com um comunicado divulgado pelo palácio do Eliseu, Macron e Merkel vão discutir com o presidente russo as etapas de aplicação da resolução e “questões políticas indispensáveis para instaurar uma paz duradoura na Síria.” Apesar da resolução votada na ONU, os bombardeios aéreos continuaram intensos na região neste sábado.

A Rússia já havia manifestado reticências em relação à adoção de um projeto de cessar-fogo, mas acabou votando a favor da resolução depois de o texto sofrer diversas modificações. O país, aliado do presidente sírio Bashar Al-Assad, é contra qualquer tipo de interferência externa no conflito sírio.

Segundo o comunicado divulgado pela Presidência francesa, “a trégua deve ser respeitada, e os comboios humanitários devem poder chegar, sem espera, às localidades mais afetadas pela violência e pelas penúrias. As evacuações médicas de urgência devem ser implantadas sem impedimentos", diz o texto.

Rússia nega envolvimento em bombardeio na Guta Oriental

No comunicado, o Eliseu disse que a mobilização da França é total. “Todos os países envolvidos devem agir pela implantação plena dos compromissos adotados nos próximos dias, começando pela Rússia, a Turquia e Irã", acrescentou, referindo-se aos diálogos na capital do Cazaquistão. Moscou, que desde 2015 apoia militarmente o presidente sírio, Bashar al-Assad, negou esta semana estar envolvido no bombardeio de Guta Oriental.

(Com informações da AFP)

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