Egito: governo decreta três dias de luto após ataque que matou 305 pessoas
Subiu para pelo menos 305 pessoas o número de mortos nesta sexta-feira (24) em uma mesquita no norte do Sinai egípcio, alvo de um ataque de homens armados no momento da grande oração semanal. O governo convocou uma reunião de emergência para avaliar a situação.
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O ataque aconteceu na mesquita Al-Rawda, no vilarejo de Bir al-Abed, a 40 quilômetros a oeste de Al-Arish, a capital da província do Sinai do Norte, região onde as forças de segurança combatem a facção egípcia do grupo Estado Islâmico (EI).
O governo decretou três dias de luto nacional. O presidente Abdel Fattah al-Sissi convocou uma reunião de emergência com seus ministros responsáveis pela segurança. Em um discurso na televisão, ele prometeu vingar o ataque.
Na madrugada deste sábado, a Força Aérea egípcia "destruiu vários veículos utilizados no atentado e bombardeou diversos "pontos terroristas de armas e munições", anunciou o porta-voz Tamer El Refaï.
Passagem entre Egito e Gaza permanecem fechadas
Testemunhas indicaram que os agressores cercaram a mesquita a bordo de veículos 4x4 e colocaram uma bomba na parte externa do prédio.
Depois da explosão, os homens armados invadiram o local, atirando contra os fiéis em pânico que tentavam fugir e atearam fogo aos veículos, bloqueando o acesso à mesquita.
A fronteira entre o Egito e a Faixa de Gaza, que seria seria reaberta neste sábado pela primeira vez desde agosto, permanecerá fechada.
(Com informações da AFP Brasil)
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