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Iraque/EI

Tropas iraquianas entram em Mossul pela primeira vez

Após 13 dias de ofensiva, as forças iraquianas conseguiram entrar nesta terça-feira (1°) em Mossul, último reduto do grupo Estado Islâmico. A cidade foi ocupada pelos jihadistas em junho de 2014.

Habitantes de Mossul deixam a cidade antes da chegada das tropas iraquianas
Habitantes de Mossul deixam a cidade antes da chegada das tropas iraquianas REUTERS/Zohra Bensemra
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A ofensiva do exécito iraquiano já está em sua terceira semana. Dezenas de vilarejos em torno da cidade foram retomados dos jihadistas, com o apoio da artilharia e do suporte aéreo da coalizão internacional, liderada pelos Estados Unidos. Nesta segunda-feira (31), as forças de elite iraquianas revidaram os ataques de morteiros dos extremistas e o combate também foi intenso em Bazwaya, a quatro quilômetros de Mossul, e em Gogjali. Esse último vilarejo é considerado estratégico para as operações do exército iraquiano.

Unidades paramilitares dominadas pelas milícias xiitas também iniciaram uma operação paralela no leste para impedir os jihadistas de se movimentarem entre Mossul e a fronteira síria. A coalizão internacional havia anunciado nesta sexta-feira uma “pausa” de dois dias das forças iraquianas para consolidar as primeiras vitórias territoriais. Os combates foram retomados nesta segunda-feira.

Corredores humanitárias e escudos humanos

Depois de se posicionarem em torno de Mossul, as forças iraquianas vão tentar abrir corredores humanitários para facilitar a fuga da população, que os jihadistas poderão usar como escudos humanos. Em seguida, é esperada uma guerra urbana contra cerca de 5 mil extremistas que vivem na cidade.

Em duas semanas de operações, mais de 17.500 pessoas fugiram da metrópole, que tem 1,5 milhão de habitantes. Segundo o Conselho Norueguês para os Refugiados, sobram apenas 55 mil lugares nos campos de refugiados criados para receber os habitantes da cidade.

 

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