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Coreia do Norte dispara novo míssil de curto alcance

A Coreia do Norte disparou nesta sexta-feira (1°) um novo míssil de curto alcance que caiu no mar, anunciou o governo da Coreia do Sul, que também acusa o vizinho do norte de interferir voluntariamente em seus sistemas de GPS desde quinta-feira (31).

O líder norte-coreano, Kim Jong Un
O líder norte-coreano, Kim Jong Un REUTERS/Kyodo
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Esse foi o mais recente de uma série de lançamentos em um período de elevada tensão militar na península coreana, que aumentou consideravelmente desde o quarto teste nuclear norte-coreano, no dia 6 de janeiro.

O clima piorou ainda mais com os exercícios militares conjuntos na Coreia do Sul entre Seul e Washington.

O governo norte-coreano, que considera as manobras uma ameaça a seu território, respondeu com ameaças de bombardeios nucleares e com o lançamento de vários mísseis ao mar.

O ministério da Defesa da Coreia do Sul informou que um míssil terra-ar foi disparado às 12h45 (0h45 de Brasília) a partir da cidade de Sondok, no leste do país.

Coreia do Norte é foco de cúpula sobre segurança nuclear

O lançamento aconteceu paralelamente a uma reunião de cúpula em Washington que discute o programa nuclear norte-coreano.

Convocada pelo presidente Barack Obama, a quarta cúpula sobre segurança nuclear teve início na quinta-feira com a agenda concentrada na Coreia do Norte.

O dia começou com uma reunião tripartite entre Obama, o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, e a presidente da Coreia do Sul, Park Geun-Hye.

No final desse encontro, Obama disse à imprensa que é necessário "respeitar firmemente as duras medidas de segurança adotadas pela ONU" contra Pyongyang, que fez testes nucleares e de mísseis considerados provocadores.

De acordo com Obama, a Coreia do Norte dominou a agenda da reunião."Estamos unidos em nossos esforços para conter e nos defender das provocações da Coreia do Norte, e temos de trabalhar juntos para alcançar este desafio", disse.

Imprensa norte-coreana diz que cúpula é sem sentido

A imprensa norte-coreana chamou o encontro de cúpula em Washington de esforço "sem sentido" para culpar Pyongyang por seu "acesso legítimo ao armamento nuclear".

Depois do teste nuclear de janeiro, Pyongyang lançou com sucesso em fevereiro um foguete de longa distância, atitudes que deixaram a região do sudeste asiático em alerta.

Ao mesmo tempo, Seul acusou o regime de Kim Jong-un de interferir voluntariamente em seus sistemas de GPS com ondas de rádio a partir de vários pontos do território norte-coreano.

A Coreia do Sul afirma que quase 70% de sua frota pesqueira teve que retornar ao porto por problemas de navegação provocados pela interferência de ondas de rádio de Pyongyang.

"A interferência GPS é um ato de provocação. Apelamos ao Norte para cessar estes atos de provocação e a comportar-se de modo que ajude a melhorar as relações intercoreanas", declarou o porta-voz do ministério da Unificação, Jeong Joon-hee.

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