Ataque a base militar na Índia termina com morte de agressores
Quatro homens armados vestidos em uniformes do exército invadiram neste sábado (2) a base aérea indiana de Pathankot, no estado de Punjab, próximo da fronteira com o Paquistão. As autoridades suspeitam que o ataque foi organizado pelo grupo jihadista paquistanês Jaish-e-Mohammed (Exército de Maomé, em português).
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Ao final de 14 horas de tiroteio, os quatro agressores foram abatidos. A imprensa afirmou que dois agentes de segurança também morreram, mas essa informação não foi confirmada pelas autoridades.
"Nossos homens foram atingidos por tiros durante as operações de busca, quando o tiroteio já havia cessado há várias horas", declarou o chefe da polícia regional, Kunwar Vijay Partap Singh. "Seis ou sete membros das forças de segurança ficaram feridos, alguns em estado grave", disse o policial.
Uma manifestação ocorreu ao meio-dia na estrada que conduz à base, durante a qual alguns cidadãos queimaram figuras que representavam militantes paquistaneses. Uma autoridade da segurança, que pediu anonimato, disse à agência AFP que o objetivo do ataque era "causar o maior dano possível aos equipamentos da base".
O grupo Jaish-e-Mohammed, banido no Paquistão, luta contra o controle indiano de parte da Caxemira, no Himalaia, onde um conflito separatista já custou a vida de cerca de 100.000 pessoas.
Há uma semana, os chefes de governo da Índia e do Paquistão se encontraram para discutir pontos de tensão, principalmente a questão da Caxemira, uma região fronteiriça que é disputada pelos dois países.
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