Líderes dos Brics apresentam plano de ação em encerramento de cúpula
Os chefes de Estado e de governo dos Brics assinaram no encerramento da cúpula em Ufá, na Rússia, o documento que oficializa o banco de desenvolvimento do bloco e apresentaram o documento que define o plano de ação da parceria econômica do grupo de países que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
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Especial para a RFI, de Ufá, na Rússia
"As reservas de 100 bilhões de dólares em capital nos darão a oportunidade de reagir a movimentos dos mercados financeiros a tempo e de maneira adequada", afirmou o presidente russo, Vladimir Putin.
No discurso oficial, Dilma afirmou que as economias dos Brics continuarão a ser o motor da economia global. "Está em negociação na ONU uma nova agenda do desenvolvimento pós-2015, que dá início a um novo ciclo de cooperação internacional, voltado para o desenvolvimento sustentável. As iniciativas lançadas pelos Brics terão um papel decisivo e muito contribuirão de modo construtivo para esse novo momento das relações internacionais", disse.
Mas Rússia, China e também o Brasil passam por um período de desaceleração da economia. Nesta quinta-feira (9), o FMI reduziu a previsão de crescimento do país e calcula que a economia nacional vai encollher 1,5%.
Entrada de capital
Para mudar esse cenário, será preciso entrada de capital. A presidente ressaltou que o investimento externo mundial caiu quase 50% nos últimos cinco anos. Ela estima que, até 2020, os países em desenvolvimento precisarão de um volume de investimento em infraestrutura superior a US$ 1 trilhão por ano.
Ao longo do dia, a presidente teve encontros bilaterais com Belarus, África do Sul, Índia e China. Em uma reunião longa com seu homólogo chinês, Xi Jinping, Dilma afirmou que fará uma visita à China em 2016.
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