França envia especialistas à Guiné para apoiar combate ao Ebola

A França anunciou que vai enviar um primeiro grupo de cinco reservistas sanitários a Conacri, capital da Guiné, para apoiar a ação das autoridades locais contra a epidemia de febre Ebola. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (3) pela ministra da Saúde, Marisol Touraine.  

Profissionais da área de Saúde se protegem para cuidar dos pacientes contaminados pela Ebola. Reuters

Os quatro médicos e um informático que partirão na quinta-feira (4) para Conacri, fazem parte do grupo de vinte reservistas sanitários que o governo francês deve mandar à Guiné até o fim deste ano. Esses reservistas são profissionais voluntários da área de Saúde - em atividade, aposentados ou em formação - que farão um rodízio no país, sempre em grupos de cinco.

Atualmente, o organismo francês encarregado de emergências sanitárias (Eprus) tem mais de 1.600 reservistas. Eles podem ser mobilizados em caso de catástrofe sanitária no território francês, mas também podem ser enviados ao estrangeiro no caso de uma crise envolvendo franceses ou no contexto de uma ação humanitária.

Não é a primeira vez que a França envia reforços à Guiné. Em abril passado, especialistas do país já haviam viajado à Guiné, primeiro país onde a epidemia de Ebola se manifestou antes de se espalhar pela África. .

"Continuamos ontinua totalmente mobilizados no combate à Ebola, mesmo se nenhum caso foi detectado no território", declarou a ministra, esclarecendo que houve diversos casos que preocuparam as autoridades, mas as dúvidas acabaram sendo esclarecidas.

Air France

A companhia aérea Air France recebeu uma recomendação do governo para suspender temporariamente todos os seus voos para Freetown, capital da Serra Leoa, país que declarou estado de emergência, com mais de 1.030 casos detectados e mais de 420 mortos.