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Tailândia/Política

Escalada da violência põe em risco eleições antecipadas na Tailândia

Um policial foi morto a tiros nesta quinta-feira (26) durante uma manifestação em Bancoc. Pela primeira vez em duas semanas, a polícia usou bombas de gás lacrimogênio e balas de borracha para dispersar os manifestantes reunidos em frente a um ginásio onde a Comissão Eleitoral começa a registrar as candidaturas para a eleição, programada para fevereiro. Dezenas de pessoas ficaram feridas.

Novos confrontos foram registrados em Bancoc nesta quinta-feira,  26 de dezembro.
Novos confrontos foram registrados em Bancoc nesta quinta-feira, 26 de dezembro. REUTERS/Athit Perawongmetha
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A comissão eleitoral tailandesa acabou recomendando o adiamento das eleições, convocadas pela primeira-ministra tailandesa para dois de fevereiro próximo, para por fim a crise no país. "Não há condições para organizar eleições livres e justas", declarou um integrante da comissão. A decisão de adiar ou não a votação, que segundo a Constituição deve acontecer no máximo até nove de fevereiro, cabe ao governo do país que esta agora num impasse.

Os manifestantes são contra a realização dessas eleições. Eles continuam exigindo a demissão da primeira-ministra Yingluck Shinawatra e a formação de um conselho popular que governaria a Tailândia durante 18 meses. As manifestações começaram no início de dezembro e chegaram a reunir mais de 150 mil pessoas por dia. Cinco pessoas morreram em confrontos entre partidários e opositores do governo
 

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