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Irã/Nuclear

Negociações sobre nuclear iraniano se estendem em busca de um acordo

As negociações sobre o controverso programa nuclear iraniano continuam em Genebra, na Suíça, e devem se estender até sábado, com a chegada do ministro russo das Relações Exteriores, Sergueï Lavrov, anunciada na noite de sexta-feira.

Da direita para a esquerda, John Kerry, Laurent Fabius e William Hague, respectivamente ministros americano, françês e britanico de Relações Exteriores.
Da direita para a esquerda, John Kerry, Laurent Fabius e William Hague, respectivamente ministros americano, françês e britanico de Relações Exteriores. REUTERS/Charles Platiau
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Outros três chanceleres europeus, representando a França, a Alemanha e o Reino Unido, e ainda o secretário de Estado americano, John Kerry, viajaram em urgência na sexta-feira para acompanhar o final da reunião entre Teerã e as grandes potências mundiais, na expectativa de um acordo histórico, após anos de bloqueio.

Kerry preveniu que "algumas questões muito importantes ainda estão sobre a mesa e que não haviam sido resolvidas". O representante americano, que interrompeu sua turnê no Oriente Médio para participar do encontro que reúne além do Irã  mais seis países ( Estados Unidos, Rússia, China, França, Grã Bretanha e Alemanha), alegou que "espera tentar reduzir as diferenças", mas que não pode negar "divergências importantes".

"Nós queremos um acordo que seja uma primeira resposta sólida para as inquietudes ligadas ao nuclear iraniano", declarou o chanceler francês, Laurent Fabius.

De acordo com uma proposta, que não foi tornada pública, o Irã aceitaria suspender uma parte de seu programa de enriquecimento de urânio e em troca algumas sanções impostas pelos ocidentais seriam retiradas, permitindo uma retomada de sua economia. Paralelamente as discuções mediadas pela chefe da diplomacia da União Europeia, o diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AEIA) deve realizar uma visita oficial a Teerã.

Já Israel, inimigo político do país, se manifestou nesta sexta-feira contra um acordo com o Irã e alertou a comunidade internacional de que fará "todo o necessário para defender a segurança de som povo".

Dirigentes internacionais suspeitam que o programa nuclear iraniano, anunciado como tendo fins civis, teria na verdade fundo militar e permitiria o desenvolvimento pelo país da arma nuclear.

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