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Síria/Crise

Exército sírio mantém ofensiva para conquistar Homs

Em seu segundo dia de ofensiva em Homs, região central da Síria, as tropas do exército avançam em direção à cidade de Khaldiyé através de ataques com obuses, de acordo com militantes e o Observatório sírio de defesa dos direitos humanos.

Ruas desertas na cidade de Homs na Síria.
Ruas desertas na cidade de Homs na Síria. REUTERS/Yazan Homsy /Files
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Já o bairro de Akrama em Homs, dominado pelo regime, foi atingido por um atentado com carro bomba que deixou 5 mortos e 30 feridos. Akrama é de maioria alauita, comunidade da qual faz parte o presidente Bashar Al-Assad.

Segundo um militante anti-regime, as forças invadiram Khaldiyé após violentos bombardeios. A situação é parecida em Qusseir, conquistada pelas tropas leais ao governo no dia 5 de junho após intensa ofensiva.

Para evitar sofrer baixas entre os militares nas ruas labirínticas onde podem estar escondidos franco-atiradores contrários ao regime, o exército usou sua artilharia para destruir imóveis, obrigando os rebeldes a recuar. A tática dos militares é isolar os insurgentes com a demarcação do território.

O exército usa todas as armas à sua disposição, de aviões até artilharia terrestre, além de morteiros e tanques. Segundo militantes, esta é a ofensiva mais violenta contra a cidade desde o início da revolta popular contra Al-Assad, em março de 2011.

A oposição calcula que os militares dominam cerca de 30% do bairro de Akrama. O jornal pró-regime al-Watan afirma, citando fontes militares, que o exército controla a maior parte do bairro.

Vidéos filmados e postados no site Youtube mostram muita destruição no local e barulho de explosões podem ser ouvidos sem interrupção.Calcula-se que cerca de 800 famílias estão bloqueadas nos bairros rebeldes e segundo a ONU, mais de 2.500 pessoas estão no local.

Segundo o Observatório sírio, os conflitos neste domingo deixaram 95 mortos por todo o país.

 

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