China propõe ajudar na reconciliação entre as duas Coreias
O novo presidente chinês, Xi Jinping, declarou hoje, 20 de março de 2013, por telefone à líder sul-coreana Park Geun-hye que seu país pretender trabalhar pela reconciliação entre as duas Coreias. A tensão na península coreana não para de crescer desde o último teste nuclear feito pela Coreia do Norte, em fevereiro.
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Na proposta de ajuda para promover a reconciliação e a cooperação entre o sul e o norte da península coreana, o presidente chinês, Xi Jinping, disse à sul-coreana, Park Geun-Hye, que a China está disposta “a fazer esforços ao lado das outros envolvidos para aliviar a crise”. Há cerca de 20 anos Pequim vem desenvolvendo suas relações diplomáticas e econômicas com a Coreia do Sul, mas é um aliado tradicional de Pyongyang.
No entanto, em fevereiro a China criticou o terceiro teste nuclear norte-coreano e votou a favor do endurecimento das sanções contra o país no Conselho de Segurança da ONU. Desde então, a tensão na região é crescente.
A Coreia do Norte declarou caduco o armistício que pôs fim a Guerra das Coreias em 1953, ameaçou iniciar uma guerra termonuclear e atacar os Estados Unidos. Em resposta, Washington anunciou o reforço de seu escudo antimíssil na costa Oeste americana e no Alaska, e foi criticado pela China.
O presidente chinês, que teme as conseqüências do fim do regime norte-coreano, quer acabar com o programa nuclear na península e propõe resolver o problema pelo diálogo.
Esta manhã um novo incidente atiça a tensão na região. A Coreia do Sul suspeita que um ataque cibernético do vizinho do norte tenha provocado a paralisia do sistema informático de três canais de televisão e de dois bancos do país hoje. A pane esta sendo investigada e Seul teme um ataque cibernético ainda maior.
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