Operação de regime sírio deixa mais de 100 mortos em Homs, segundo Ong
Mais de 100 pessoas, entre crianças e mulheres, morreram na região de Homs durante uma intervenção do regime sírio na última terça-feira, segundo o Observatório sírio dos direitos humanos. Baseando-se em testemunhos, a Ong afirma que a maioria das vítimas morreu queimada dentro de suas casas.
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A operação do regime foi em uma região agrícola nos arredores de Homs, região central do país, e durou 24 horas. O observatório sírio qualificou de massacre a ofensiva que deixou no total 106 mortos. Moradores tiveram suas casas incendiadas e outros foram assasinados com armas brancas e também de fogo, segundo a Ong.
Relatos indicam que 14 pessoas de uma mesma família foram executadas. O diário Al-Watan, próximo do regime, diz que o exército fez avanços concretos na região de Homs.
Em um comunicado encaminhado à ONU, a Ong síria pede com urgência a criação de uma comissão para investigar a violação de direitos humanos em Homs, considerada a capital da revolta popular contra o presidente Bashar Al-Assad.
A ONU alertou recentemente para uma “proliferação de crimes de guerra” cometidos na Síria, onde segundo a Organização, mais de 60 mil pessoas já morreram desde março de 2011
Aleppo
A Rússia considerou uma "blasfêmia" a acusação feita pela oposição síria de que bombardeios contra a universidade de Alepo, na terça-feira, foram feitos pelo regime.
O departamento americano de Estado acusou Damasco de ser o responsável pelas explosões que deixaram 87 mortos e mais de 150 feridos, a maioria estudantes. Em uma declaração, o governo americano afirma que testemunhas disseram ter visto aviões do regime lançar os ataques.
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