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Síria/Crise

Kofi Annan vai à Síria para tentar negociar fim de conflitos

O emissário da ONU e da Liga Árabe para a Síria, Kofi Annan, irá a Damasco no próximo sábado, dia 10, indicou hoje o presidente da Liga, Nabil al-Arabi. Também nesta segunda-feira, a China anunciou que um enviado chinês vai tentar negociar a liberação de ajuda humanitária internacional ao país, onde cidades como Homs sofrem com penúria de atendimento médico e alimentos.

O ex-secretário-geral da ONU, Kofi Annan, vai tentar usar sua experiência para resolver a crise na Síria.
O ex-secretário-geral da ONU, Kofi Annan, vai tentar usar sua experiência para resolver a crise na Síria. ONU
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Kofi Annan vai à Síria acompanhado de um adjunto, o ex-ministro palestino das Relações Exteriores, Nasser al-Qidwa. Há quase um ano, o regime do presidente Bashar al-Assad reprime com violência às manifestações que pedem a sua saída do poder.

Annan e al-Qidwa chegam inicialmente ao Cairo (Egito), na quarta-feira, onde vão se reunir com al-Arabi antes de ir para Damasco, no sábado. O ex-secretário-geral da ONU foi nomeado no dia 23 de fevereiro como “emissário conjunto das Nações Unidas e da Liga Árabe para a crise na Síria”, com o objetivo de tentar encontrar uma solução negociada para os conflitos. Os principais países que rejeitam uma resolução condenando a Síria no Conselho de Segurança, a Rússia e a China, apoiaram o nome dele para a função.

Nesta segunda-feira, a China anunciou que vai mandar o ex-embaixador chinês em Damasco, Li Huaxin, como novo emissário chinês para a Síria, para negociar com o governo de al-Assad o envio de ajuda humanitária internacional ao país. Os chineses advertem, entretanto, que o envio desse auxílio deve ser submetido à ONU ou outros organismos “imparciais”, e que a soberania síria deve ser preservada.

Li Xuaxin deve chegar à Síria amanhã ou quarta-feira. Ele vai se encontrar com membros do governo Assad e apresentar-lhes as propostas chinesas para a solução dos conflitos.

Conforme a ONU, mais de 7,6 mil pessoas já morreram na Síria desde o início das revoltas populares, que o governo credita a “terroristas”. A maioria das mortes ocorreu em Homs, cidade bombardeada por vários dias pelas forças do regime, durante as últimas semanas.
 

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