População de Homs espera pela morte, diz morador
A população de Homs é alvo de bombardeios das forças do regime de Bachar al Assad há mais de 20 dias. Depois de contar a eletricidade, o regime de Damasco suprimiu o fornecimento de água na cidade. Isolados do resto do país, os moradores temem uma invasão do exército.
Publicado em: Modificado em:
Vítimas de bombardeios há mais de 20 dias, os moradores de Homs se protegem como podem dos disparos de foguetes das forças de Damasco. Segundo o professor Abu Abdo Elhomsy, que mora na cidade, as pessoas “estão esperando para morrer”. Para ele, essa quarta-feira foi o pior dia desde que os ataques começaram, principalmente após o corte do fornecimento de água.
Depoimento de Abu Elhomsy, morador de Homs
O professor, que se transformou em ativista da oposição com o início da revolução, critica a hipocrisia da comunidade internacional que, para ele, “fala muito da situação síria, mas não faz nada”.
O Conselho de Direitos Humanos da ONU deve discutir na manhã desta quinta-feira um novo projeto de resolução, proposto por 54 países, exigindo que o regime sírio coloque fim à violência no país e autorize o acesso das Nações Unidas e das organizações humanitárias às zonas de conflito. As autoridades sírias impediram nesta quarta-feira a entrada no país de Valerie Amos, responsável de operações humanitárias da ONU.
NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.
Me registro