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Afeganistão/Violência

Ataque suicida contra governador de província deixa 19 mortos

Um ataque suicida contra o escritório do governado da província de Parwan, 50 Km ao norte de Cabul, deixou ao menos 19 mortos e 37 feridos neste domingo, segundo informações do ministério afegão do Interior. Um kamikaze explodiu seu carro bomba na entrada do prédio que abriga o escritório do governador, o que permitiu a entrada de homens armados no local.  

Policial e um civil no local do ataque suicida que matou 19 pessoas na província de Parwan, no Afeganistão.
Policial e um civil no local do ataque suicida que matou 19 pessoas na província de Parwan, no Afeganistão. Reuters
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De acordo com o porta-voz do ministério, Siddiq Siddiqi, 14 civis e 5 policiais foram mortos e 33 civis e 4 policiais ficaram feridos. Entre as vítimas, estão funcionários públicos. O governador de Parwan, Abdul Basir Salangi, relatou o ataque ao seu escritório por telefone a uma tevê privada do Afeganistão enquanto prosseguia o titroteio no interior do prédio.

O atentado foi realizado durante uma reunião da qual participavam o governador, o vice e o responsável pela agência local do serviços de informações e conselheiros municipais. “Estávamos reunidos com o governado quando 5 kamikazes invadiram o complexo e começaram a atirar”, explicou o porta-voz.

Os cinco kamikazes foram mortos, mas sem a confirmação de que foram atingidos na troca de tiros ou após terem acionado suas cinturas cheias de explosivos.

Três explosões foram ouvidas no interior do prédio principal do complexo, distante poucos metros do escritório do governador.

Os talibãs, que mantém uma insurreição sangrenta no Afeganistão desde que foram afastados do poder, em 2001, reivindicaram o atentado.

Os talibãs multiplicaram recentemente os ataques contra personalidades ligadas ao poder afegão o contra locais considerados sensíveis e protegidos. A OTAN deu início a uma retirada progressiva de suas forças de combate e a transferência da segurança às forças afegãs.

Muitos especialistas duvidam da capacidade do país de garantir a segurança até o prazo fixado de 2014, diante da expansão das atividades dos rebeldes ligados ao regime talibã que se estendem também ao norte, além dos tradicionais redutos do sul e leste do Afeganistão.
 

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