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União Europeia alerta para grande quantidade de fake news na rede social de Elon Musk

Uma análise realizada pela Comissão Europeia na Espanha, Polônia e Eslováquia mostrou que a rede social X (antigo Twitter) tem a maior proporção de desinformação entre as redes sociais, disse a vice-presidente da Comissão, Vera Jourova, nesta terça-feira (26).

Novo logo do X, antigo Twitter, em ilustração de 24/07/23.
Novo logo do X, antigo Twitter, em ilustração de 24/07/23. © REUTERS / DADO RUVIC
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O estudo piloto foi realizado durante um período de três meses e mostrou que a rede X está muito abaixo dos parâmetros previstos pela UE no seu código de práticas contra a desinformação, afirmou Jourova.

O Twitter foi um dos gigantes digitais que aderiu ao código europeu contra a desinformação, mas após ser comprado pelo bilionário Elon Musk passou a se chamar "X" e se retirou do acordo.

"X, anteriormente [chamado] Twitter, que não está mais sob o código, é a plataforma com a maior proporção de publicações errôneas e desinformação", observou a funcionária.

Jourova lembrou que as 44 redes que permanecem voluntariamente sob o código, entre elas gigantes como Meta (Facebook, WhatsApp e Instagram), Google (YouTube) ou Tik Tok, já apresentaram os seus primeiros relatórios completos sobre o cumprimento do código contra a desinformação.

Regulamentação

Segundo Jourova, X não será livre para fomentar a desinformação no espaço europeu, já que a UE tem agora uma Lei sobre Serviços Digitais (LSD) que regula o funcionamento dos gigantes da internet.

"Minha mensagem para o Twitter é: tem que cumprir a lei. Estaremos observando o que estão fazendo", alertou Jourova.

A Comissão Europeia busca compromissos das plataformas digitais para reduzir a desinformação antes das eleições europeias, que acontecerão em junho do próximo ano.

Segundo Jourova, entre janeiro e abril, a Google cancelou mais de 400 canais do YouTube envolvidos em "operações de influência" vinculadas ao Estado russo, e removeu anúncios de 300 sites ligados a agências de propaganda russas.

O TikTok informou que analisou 832 vídeos sobre a guerra na Ucrânia e que isso levou à remoção de 211 desses vídeos, por suspeitas de desinformação.

(Com informações da AFP)

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