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Brasil encerra JO de Tóquio com 21 medalhas e confirma sua potência olímpica na América Latina

O Brasil, atual potência olímpica da América Latina, encerrou neste domingo (8) sua participação nos Jogos de Tóquio-2020 com um total de 21 medalhas, sete de ouro, o recorde do país. Vencedora de duas medalhas - uma de ouro e uma de prata -, a ginasta brasileira Rebeca Andrade carregou a bandeira do Brasil na cerimônia de encerramento em Tóquio. Ao mesmo tempo, em Paris, sede dos Jogos Olímpicos de 2024, uma cerimônia acontece na fan zone instalada no Trocadéro. 

Bandeiras na cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, em 8 de agosto de 2021.
Bandeiras na cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, em 8 de agosto de 2021. Pool via REUTERS - DAN MULLAN
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A delegação brasileira (301 atletas de 35 modalidades) deixa a capital do Japão com sete medalhas de ouro, seis de prata e oito de bronze, superando a marca histórica de 19 pódios (7-6-6) alcançada quando foi a sede dos Jogos Rio-2016.

Com o desempenho, o Brasil terminou o quadro de medalhas na 12ª posição, uma colocação acima do resultado das Olimpíadas no Rio de Janeiro.

No último dia de competições, o país conquistou mais duas medalhas de prata: a boxeadora Beatriz Ferreira perdeu a final do peso leve (57-60 kg) para a irlandesa Kellie Anne Harrington e a seleção feminina de vôlei foi derrotada na disputa de ouro pelos Estados Unidos (3-0).

O sábado, no entanto, marcou o melhor dia do Brasil na história das Olimpíadas, quando o país conquistou três medalhas de ouro: a seleção masculina de futebol venceu a Espanha na final por 2-1 e faturou o bicampeonato olímpico, o boxeador Hebert Conceição conquistou o título do peso médio (69-75 kg) com um nocaute incrível sobre o ucraniano Oleksandr Khyzhniak e com o triunfo do canoísta Isaquias Queiroz na prova C1 1.000 metros.

O 12º lugar no quadro de medalhas deixa o Brasil na liderança entre os países da América Latina pela segunda Olimpíada consecutiva.

O Brasil conseguiu aproveitar a entrada de novas modalidades como o skate (três medalhas de prata) e surfe (uma medalha de ouro). Também registrou um avanço no desempenho das mulheres, responsáveis por nove medalhas em Tóquio-2020, contra cinco pódios nos Jogos Rio-2016.

E o país conseguiu seu melhor resultado nos Jogos Olímpicos mesmo com alguns resultados que ficaram abaixo do esperado, casos do surfista Gabriel Medina, das equipes de vôlei de praia e da seleção de vôlei masculino.

Agora o desafio é manter o ritmo para os Jogos de Paris-2024.

Lista de medalhas do Brasil nos Jogos de Tóquio:

OURO

Boxe: Hebert Conceição (Peso Médio, até 75 kg)

Canoagem: Isaquias Queiroz (C1 1.000 metros)

Futebol: Seleção masculina

Ginástica Artística: Rebeca Andrade (Salto)

Maratona Aquática: Ana Marcela Cunha

Surfe: Ítalo Ferreira

Vela: Martine Grael e Kahena Kunze (classe 49erFX)

 

PRATA  

Boxe: Beatriz Ferreira (Peso Leve, 57kg-60kg)

Ginástica Artística: Rebeca Andrade (Individual Geral)

Skate: Pedro Barros (Park)

Skate: Kelvin Hoefler (Street)

Skate: Rayssa Leal (Street)

Vôlei: Seleção feminina

BRONZE

Atletismo: Alison dos Santos (400 metros com barreiras)

Atletismo: Thiago Braz (Salto com vara)

Boxe: Abner Teixeira (Peso Pesado, até 91 kg)

Judô: Daniel Cargnin (Categoria até 66 kg)

Judô: Mayra Aguiar (Categoria até 78 kg)

Natação: Bruno Fratus (50 metros livre)

Natação: Fernando Schffer (200 metros livre)

Tênis: Laura Pigossi e Luísa Stefani (Duplas)

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