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Brasil encerra Jogos de Tóquio com mais duas pratas e recorde de medalhas

O Brasil encerra as sua participação nos Jogos de Tóquio neste domingo (8) com duas medalhas de prata: no vôlei feminino, após uma derrota para os Estados Unidos, e no boxe feminino, categoria peso leve, com Beatriz Ferreira sendo derrotada pela irlandesa Kellie Anne Harrington. Com isso, o Brasil bate o recorde de medalhas em uma Olimpíada: 21 em Tóquio, contra 19 na Rio 2016, sendo sete de ouro, seis de prata e oito de bronze, e ficou em 12º lugar na classificação geral. 

Vôlei feminino conquista a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Os EUA levaram o ouro. Em 8 de agosto de 2021.
Vôlei feminino conquista a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Os EUA levaram o ouro. Em 8 de agosto de 2021. REUTERS - PILAR OLIVARES
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A seleção brasileira ficou com a medalha de prata no vôlei feminino ao ser derrotada pelos Estados Unidos por 3 sets a 0, com parciais de 21/25,  20/25 e 14/25, neste domingo, nos Jogos de Tóquio.

Este é o primeiro ouro nas Olimpíadas da equipe americana, após duas pratas, em Pequim 2008 e Londres 2012 (perdendo em ambas finais para o Brasil), e o bronze na Rio 2016. Além disso também é a primeira vez desde Los Angeles 1984 que a decisão pelo lugar mais alto no pódio no feminino termina em 3 sets a 0, quando a China derrotou dos EUA.

Já as brasileiras, que foram eliminadas nas quartas de final da Rio 2016, depois do ouro em Pequim e Londres, fica com o segundo lugar em Tóquio, uma colocação surpreendente, pois a equipe não estava entre as favoritas ao pódio. Já o bronze foi conquistado pela Sérvia, que mais cedo derrotou a Coreia do Sul.

Beatriz Ferreira traz terceira medalha para o boxe brasileiro

A boxeadora brasileira Beatriz Ferreira ficou com a medalha de prata na categoria peso leve (57-60kg) dos Jogos de Tóquio, neste domingo, ao ser derrotada pela irlandesa Kellie Anne Harrington, em decisão unânime dos árbitros (5 a 0).

Com este segundo lugar no pódio na capital japonesa, a pugilista baiana de 28 anos registrou o melhor resultado do boxe feminino do Brasil em uma edição das Olimpíadas, superando o bronze de Adriana Araújo em Londres-2012, na estreia da categoria feminina no programa olímpico.

A boxeadora baiana Beatriz Ferreira posa com a sua medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 8 de agosto de 2021.
A boxeadora baiana Beatriz Ferreira posa com a sua medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 8 de agosto de 2021. REUTERS - UESLEI MARCELINO

Esta também é a terceira medalha brasileira no boxe no Jogos de Tóquio, depois do bronze de Abner Teixeira na categoria peso pesado (até 91kg) e o ouro de Hebert Conceição, no peso médio (até 75kg)

Este duelo pelo título olímpico na categoria peso leve reuniu duas atletas que nunca haviam se enfrentado antes e campeãs mundiais, com a representante da Irlanda ficando com o título em 2018 (depois do vice em 2016) e a brasileira vencendo em 2019, última edição do torneio, no qual Harrington não participou por estar lesionada.

A luta deste domingo começou com Beatriz Ferreira atacando e a irlandesa buscando manter a distância, mas acertando alguns golpes, o que levou os árbitros a dar uma vitória por 3 a 2 para a baiana.

Na etapa seguinte, a boxeadora europeia foi mais efetiva e acertou mais vezes a adversária, conquistando um placar de 5 a 0.

No terceiro e último assalto, Beatriz tentou aumentar a pressão, mas Harrington soube administrar o combate, obtendo novamente a vitória por 5 a 0, ficando assim com o ouro.

"Eu saí do Brasil com a meta de conseguir estar no pódio. Tentei mudar de cor, mas infelizmente não consegui. Claro que o objetivo era conseguir o ouro, mas o trabalho continua, eu estou muito feliz com essa aqui", declarou Beatriz Ferreira após receber a prata, em entrevista ao canal SporTV.

Maratona 

O queniano Eliud Kipchoge se tornou bicampeão olímpico da maratona a vencer a prova realizada na manhã deste domingo (noite de sábado no Brasil), em Sapporo, no início do dia de encerramento dos Jogos de Tóquio.

Kipchoge, atual recordista mundial e favorito ao pódio, terminou a prova com um tempo de 2 horas, 8 minutos e 38 segundos, acima do seu recorde mundial (2h01:39, estabelecido em 2018). A prata ficou com o holandês Abdi Nageeye (2h09:58) e o bronze com o belga Bashir Abdi (2h10:00).

Entre os brasileiros que participaram da prova, Daniel Nascimento, que chegou a liderar, passou mal, precisou de atendimento médico e teve que abandonar a maratona. Daniel Chaves também abandonou a corrida, enquanto Paulo Roberto de Paula cruzou a linha de chegada em 69º, com um tempo de 2h26min08s, sua melhor marca na temporada.

(Com informações da AFP)

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