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Fifa/Escândalo de corrupção

Ex-vice-presidente da Fifa, Jack Warner, é banido do futebol

O ex-vice-presidente da Fifa, Jack Warner, envolvido no escândalo de corrupção que sacode a entidade, foi banido pelo resto da vida de qualquer atividade relacionada com o futebol, anunciou nesta terça-feira (29) a Comissão de Ética da federação internacional. Warner, natural de Trindade e Tobago, está preso na Suíça e é objeto de um pedido de extradição dos Estados Unidos.

Ex-vice-presidente da Fifa, Jack Warner, foi banido pelo comitê de ética da entidade.
Ex-vice-presidente da Fifa, Jack Warner, foi banido pelo comitê de ética da entidade. REUTERS/Andrea de Silva/
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O comunicado da Comissão de Ética afirma que Jack Warner, de 72 anos,r foi considerado "culpado de diferentes atos abusivos de maneira contínua e repetida durante o período em que ocupou postos de alto nível na Fifa e na Concacaf” (Confederação do Caribe, América do Norte e Central). Ele é acusado, sobretudo, de ter "oferecido ou recebido comissões ilegais". O ex-presidente da Concacaf teria também embolsado US$ 10 milhões de responsáveis sul-africanos antes da atribuição do país como sede da Copa do Mundo de 2010.

A decisão entrou em vigor em 25 de setembro. A exclusão foi tomada após a investigação da câmara de instrução da Comissão de Ética sobre as condições do processo de escolha das sedes das Copas do Mundo de 2018 e 2022, na Rússia e no Catar, respectivamente.

Warner é o segundo ex-dirigente da Fifa banido do futebol, depois do americano Chuck Blazer, informante do FBI. Os dois integravam o comitê executivo da Fifa, abalada por um escândalo de corrupção sem precedentes que chegou até o presidente Joseph Blatter, atualmente sob investigação da justiça suíça.

Escândalo

O ex-presidente da Concacaf é um dos nove dirigentes da Fifa indiciados nos Estados Unidos por suspeita de corrupção. O escândalo, revelado em meados de maio, provocou a prisão dos envolvidos e o anúncio surpresa da demissão de Joseph Blatter. Um congresso extraordinário para eleger um novo presidente da entidade foi marcado para fevereiro de 2016, mas novas revelações de corrupção têm complicado a vida de alguns candidatos, principalmente o francês Michel Platini.

A justiça suíça informou nesta terça-feira que autorizou a extradição para os Estados Unidos de um dos dirigentes da Fifa presos desde maio, o costarriquenho Eduardo Li.

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