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Naufrágio na costa da Turquia deixa 18 migrantes mortos

Dezoito migrantes morreram afogados na noite de sexta-feira (18) em um naufrágio no mar Egeu, perto do litoral da Turquia, quando a embarcação seguia para a ilha grega de Kalimnos. A informação foi divulgada neste sábado (19) pela imprensa turca.

Desde o início de 2015, mais de 650 mil migrantes tentaram fazer a travessia do mar Mediterrâneo até as ilhas gregas. Na imagem, migrantes chegam da ilha grega de Lesbos ao porto de Pireu nesta sexta-feira (18).
Desde o início de 2015, mais de 650 mil migrantes tentaram fazer a travessia do mar Mediterrâneo até as ilhas gregas. Na imagem, migrantes chegam da ilha grega de Lesbos ao porto de Pireu nesta sexta-feira (18). REUTERS/Alkis Konstantinidis
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A Guarda Costeira da Turquia conseguiu salvar 14 pessoas, de nacionalidades síria, iraquiana e paquistanesa. Segundo a agência Dogan, as pessoas resgatadas foram internadas por hipotermia em estado grave.

Os migrantes haviam iniciado a viagem na cidade de Bodrum, no sudoeste da Turquia, em uma embarcação precária que afundou nas proximidades costa turca, afirmaram os sobreviventes.

Centenas de crianças morreram na travessia do Mediterrâneo em 2015

Desde o início do ano, mais de 650 mil migrantes tentaram fazer a travessia do mar Mediterrâneo até as ilhas gregas, segundo a ONU. A grande maioria fugia da guerra, em particular o conflito da Síria, e mais de 500, sobretudo crianças, morreram durante a tentativa, segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM).

Na quinta-feira (17), oito países da União Europeia (UE) e autoridades turcas organizaram uma pequena reunião de cúpula sobre a crise migratória, a mais grave no continente desde a Segunda Guerra Mundial. A Turquia abriga atualmente 2,2 milhões de refugiados sírios.

Ancara e Bruxelas alcançaram no final de novembro um acordo que prevê uma ajuda europeia de US$ 3 bilhões de dólares para a Turquia em troca de um melhor controle das fronteiras, além da cooperação no combate aos traficantes de pessoas que atuam em seu território.

(Com informações da AFP)

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