Acessar o conteúdo principal
Natal/Cristãos

Cristãos são impedidos de comemorar Natal em vários países

Em várias regiões do mundo os cristãos não puderam comemorar o Natal, seja por razões políticas, religiosas ou sanitárias. O papa Francisco está preocupado com a situação desses fiéis e na tradicional missa do Galo, na noite de quarta-feira (24), ele pediu que os católicos “respondam com ternura às pessoas carentes e às situações difíceis”.

Membro das forças de segurança do Iraque vigia a porta de entrada da Igreja Católica do Sagrado Coração, em Bagdá, antes da missa de Natal, nesta quinta-feira, 25 de dezembro de 2014.
Membro das forças de segurança do Iraque vigia a porta de entrada da Igreja Católica do Sagrado Coração, em Bagdá, antes da missa de Natal, nesta quinta-feira, 25 de dezembro de 2014. REUTERS/Ahmed Saad
Publicidade

No Iraque, onde a minoria cristã é perseguida pelos extremistas do grupo Estado Islâmico, o Natal é particularmente difícil para os 150 mil fiéis que foram obrigados a deixar suas casas. "Nenhuma solução é proposta para ajudar essas pessoas”, lamentou nesta quinta-feira (25) o patriarca da Igreja Católica do Iraque, Louis Sako.

Na Líbia, um médico egípcio cristão copta e sua mulher foram assassinados e a filha deles seqüestrada, em Sirte. As autoridades afirmam que o crime foi motivado por questões religiosas. Desde a queda do regime do Muamar Kadafi em 2011, a minoria crista líbia é alvo de ataques e intimidações de grupos extremistas islâmicos que controlam principalmente o leste do país.

Natal proibido em escolas chinesas

Na China, o regime comunista da província de Zhejiang, que tem a mais importante comunidade cristã do país e é conhecida como a Jerusalém do Oriente, proibiu pura e simplesmente as comemorações de Natal nas escolas da região. As autoridades aconselham à população a preferir as festas populares chinesas ao invés de festejos ocidentais.

Uma universidade do norte da China também baniu o Natal do campus e obrigou os estudantes a assistir filmes de propaganda cultural do regime. “Sejam filhos honrados para o país, oponham-se às festas ocidentais vulgares”, conclama um cartaz colocado no local. A China comunista é oficialmente ateia e regula com rigor as práticas religiosas no país. Dados de 2010 indicam que 23 milhões de chineses são protestantes e 5,7 milhões católicos.

Epidemia de ebola

Em países muçulmanos da África, o motivo da interdição das comemorações de Natal foi sanitário. Em Serra Leoa, o país mais atingido pela epidemia de ebola, o governo proibiu as comemorações coletivas em locais públicos no Natal e no Réveillon para evitar a propagação do vírus. Só a Missa do Galo foi autorizada. A Guiné, também atingida pelo ebola, tomou a mesma decisão.

NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.

Acompanhe todas as notícias internacionais baixando o aplicativo da RFI

Compartilhar :
Página não encontrada

O conteúdo ao qual você tenta acessar não existe ou não está mais disponível.