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Turquia/jihadistas

Turquia ataca posições de jihadistas na Síria após morte de soldado

Soldados da Turquia e integrantes do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) se enfrentaram nesta quinta-feira (23), na fronteira turco-síria. Um militar turco e pelo menos dois soldados ficaram feridos.O confronto acontece três dias após o ataque mortal anticurdo atribuído aos islamitas radicais.Segundo o canal de informação NTV, um combatente jihadista foi morto pelos disparos de tanques da 5ª brigada blindada turca mobilizada em frente ao território sírio.

Investigadores no local do atentado contra policiais em Diyarbakir, na fronteira entre Turquia e Síria.
Investigadores no local do atentado contra policiais em Diyarbakir, na fronteira entre Turquia e Síria. REUTERS/Sertac Kayar
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Um sub-oficial turco foi morto e ao menos dois outros soldados ficaram feridos na região de Kilis (sul) por tiros disparados de uma zona controlada, segundo Ancara, pelos combatentes jihadistas. O exército reagiu imediatamente, bombardeando o território sírio.

O confronto, o mais sério em meses, ocorre num momento em que o governo prevê uma série de medidas para reforçar a segurança na fronteira com a Síria. Na véspera, o PKK (Partido dos Trabalhadores do Curdistão) reivindicou o assassinato de dois policiais curdos na fronteira com a Síria. Os ataques foram uma represália ao massacre de Suruc, que aconteceu na segunda-feira (20) e matou 32 pessoas, a maioria jovens militantes pró-curdos.

Vigilância acirrada

De acordo com o jornal Hurriyet, citando autoridades turcas, o governo planeja posicionar dirigíveis ao longo dos 900 km de sua fronteira com a Síria e dobrar sua linha de barreiras para impedir a circulação de jihadistas.

Durante uma conversa por telefone na quarta-feira (22), o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, e o presidente norte-americano, Barack Obama, concordaram "em intensificar" sua cooperação contra os jihadistas. A imprensa turca informou sobre a abertura da base aérea de Incirlik (sul) para os aviões da coalizão internacional que intervém na Síria e no Iraque. Até então, a Turquia se negava a contribuir com a luta contra o grupo Estado Islâmico, se recusando a intervir em apoio às milícias curdas na Síria.

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