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Japão/Petróleo

Japão vai reduzir importações de petróleo iraniano

O Japão anunciou hoje que vai reduzir as importações de petróleo do Irã como parte do esforço internacional para pressionar as autoridades de Teerã a suspender seu programa nuclear. Tóquio importa 10% de seu petróleo do Irã. O Brasil também reduziu as importações de produtos de Teerã.

O secretário do Tesouro americano, Timothy Geithner (esquerda), cumprimenta o ministro das Finanças japonês, Jun Azumi, em Tóquio, nesta quinta-feira.
O secretário do Tesouro americano, Timothy Geithner (esquerda), cumprimenta o ministro das Finanças japonês, Jun Azumi, em Tóquio, nesta quinta-feira. REUTERS/Japan Ministry of Finance/Handout
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O ministro japonês das Finanças, Jun Azumi, afirmou que o país vai adotar rapidamente medidas para reduzir o volume de importações iranianas. O anúnciou foi feito após encontro do ministro com o secretário americano do Tesouro, Timothy Geithner.

A decisão do governo japonês é considerada mais uma vitória diplomática dos Estados Unidos. O Irã é o terceiro maior forneceder de petróleo ao Japão atrás da Arábia Saudita e dos Emirados Árabes Unidos e empatado com o Catar.

Governo brasileiro reduziu importações iranianas

Desde que o Brasil fracassou na tentativa de mediar um acordo entre o Irã e os países ocidentais, durante a gestão do ex-presidente Lula, o país reduziu substancialmente as importações de produtos iranianos, chegando a registrar em 2010 uma retração de 73%. Ao mesmo tempo, as exportações brasileiras para Teerã cresceram 18% naquele ano, um dado que não passou desapercebido pelo jornal francês Le Monde.

O jornal ouviu o presidente da Associação Brasileira de Comércio Exterior, José Augusto de Castro, que explicou que o presidente Lula tinha uma visão mais política sobre o litígio nuclear enquanto a presidente Dilma Rousseff "tem os pés no chão". 

Em sua cobertura da visita do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, à América Latina, os jornais franceses destacam a ausência do Brasil no roteiro, um sinal inequívoco do distanciamento da presidente Dilma Rousseff em relação ao controverso programa nuclear iraniano.

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