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França/G8

Não cabe ao G8 definir quem vai chefiar FMI, diz Sarkozy

Em entrevista coletiva no primeiro dia do G8, em Deauville, noroeste da França, o presidente francês, Nicolas Sarkozy, afirmou que não é da competência dos líderes das grandes potências indicar quem vai chefiar o FMI. Mas ele elogiou a competência da ministra francesa das Finanças, Christine Lagarde, principal candidata ao cargo.

Da esquerda para a direita: Barack Obama, Dmitry Medvedev e Nicolas Sarkozy.
Da esquerda para a direita: Barack Obama, Dmitry Medvedev e Nicolas Sarkozy. Reuters/Eric Feferberg
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Sobre a Líbia, Sarkozy declarou que a solução do conflito está nas mãos do líder líbio Muamar Kadafi. “O quanto antes ele deixar o poder, melhor para ele”, disse Sarkozy. O chefe de Estado francês informou que as revoltas no mundo árabe, a violência na Síria e o dossiê nuclear do Irã estarão no cardápio de discussões do jantar de trabalho desta quinta-feira.

A respeito da candidatura da ministra das Finanças Christine Lagarde para chefiar o Fundo Monetário Internacional, o presidente disse que o assunto não cabe ao G8, mas admitiu que a questão está sendo discutida em reuniões bilaterais e acrescentou que ela é uma mulher de muitas qualidades e que seria uma boa liderança no FMI.

Questionado sobre a paz no Oriente Médio, Sarkozy declarou que a França apoia o discurso de Barack Obama, que pediu há alguns dias que Israel respeite as fronteiras estabelecidas em 1967. O ministro francês das relações exteriores, Alain Juppé, deve ir para o Oriente Médio nos próximos dias, disse Sarkozy, que insistiu na importância da retomada do processo de paz na região.

O presidente também felicitou a Sérvia pela prisão do fugitivo de guerra Ratko Mladic. “A vocação da Sérvia é entrar na União Europeia”, disse Sarkozy, em alusão ao desejo de Belgrado em fazer parte da comunidade. Um dos empecilhos impostos pelo bloco europeu para a adesão da Sérvia era justamente a captura de Ratko Mladic.

A dose de descontração veio com a inevitável pergunta relativa ao estado interessante exibido pela primeira-dama, Carla Bruni Sarkozy, visivelmente grávida, o que parece confirmar especulações da imprensa. O repórter do jornal Le Monde perguntou sobre a saúde de Carla. Sarkozy respondeu: “Vai muito bem, acabei de falar com ela ao telefone, vou dizer que você pediu notícias”.
 

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