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G8/França

Líderes dos países do G8 se reúnem em Deauville

Começa nesta quinta-feira em Deauville, na França, a Cúpula do G8, grupo que reúne os oito países mais industrializados do planeta. Durante o encontro, os líderes devem chegar a um consenso sobre a sucessão de Dominique Strauss-Kahn na direção do Fundo Monetário Internacional e a onda de protestos que atinge o mundo árabe, além da segurança nuclear, os conflitos no Oriente Médio e a estabilidade da economia mundial.

Cerca de 12 mil homens garantem a segurança dos chefes de Estado durante a cúpula do G8 em Deauville.
Cerca de 12 mil homens garantem a segurança dos chefes de Estado durante a cúpula do G8 em Deauville. Reuters
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Essa será a primeira reunião do G8, grupo formado pela França, Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido, Itália, Japão, Rússia e Canadá, desde o início da onda de protestos pró-democracia que tomou conta dos países árabes. O assunto deve fazer parte das principais discussões durante os dois dias do encontro na estação balneária francesa. Para discutir o tema, os oito representantes convidaram para o debate os presidentes de países envolvidos ou vizinhos da chamada “primavera árabe”. Durante o evento, o G8 deve confirmar seu apoio à Tunísia e ao Egito, que estão em plena fase de transição, além de pressionar os líderes da Síria e da Líbia para que a repressão contra os manifestantes cesse.

Outro tema discutido pelos poderosos do planeta será a segurança nuclear. Dois meses após o acidente da central de Fukushima, no Japão, os líderes do G8 esperam chegar a um acordo sobre uma “norma internacional de segurança” nas usinas nucleares do globo. A agenda de debates também deve abordar os conflitos no Oriente Médio, a crise na economia mundial e a internet.

Mas o assunto que deve dominar as discussões é a sucessão de Dominique Strauss-Kahn à frente do Fundo Monetário Internacional. A reunião começa um dia após o anúncio oficial da candidatura da ministra francesa da Economia, Christine Lagarde, a grande favorita para o cargo. Espera-se que durante esse dois dias em Deauville os líderes cheguem a um acordo sobre quem vai dirigir a instituição.

Como acontece freqüentemente nesse tipo de evento, um forte sistema de segurança foi montado na pequena cidade, que contará com 12 mil homens para garantir a tranqüilidade dos líderes mundiais. Mas desde o fim de semana passado os militantes anti-globalização já se reúnem nas redondezas e podem tentar atrapalhar o grande encontro das potências mundiais.

 

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