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Economia

Crise na Líbia faz preço do petróleo disparar

A crise política na Líbia interrompeu a produção de petróleo do país, que representa 3% do consumo mundial. O risco de que a onda de revolta popular no mundo árabe se espalhe para outros países produtores, como a Argélia, agita o mercado.  

REUTERS/Alex Domanski
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O temor do efeito dominó da crise política nos países exportadores de petróleo se cristaliza.

Os analistas se perguntam qual será a bola da vez depois da Líbia. A Argélia ou um país do Golfo? Os bancos Goldman Sachs e Deutsche Bank alertam que uma interrupção da exploração de petróleo em um país com produção equivalente à da Líbia comprometeria seriamente a economia mundial.

Na quinta-feira, a companhia petrolífera italiana ENI informou que 75% da produção de petróleo na Líbia estava paralisada. Como consequência, o preço do barril chegou a U$120 no mercado internacional.

Refinarias europeias começaram a negociar com a Arábia Saudita um meio de compensar a redução das importações de petróleo líbio, mas o esforço é insuficiente para suprir a demanda europeia.

A Casa Branca informou que os Estados Unidos também estão ameaçados de escassez de petróleo por causa da situação na Líbia. Num tom menos alarmista, a Agência Internacional de Energia indicou que os países produtores e os países consumidores dispõem de mecanismos para alimentar o mercado petrolífero.

O fato é que as incertezas políticas no norte da África e no Oriente Médio alimentam diariamente a especulação. Analistas estimam que uma paralisação completa da produção de petróleo na Líbia e na Argélia poderia levar o preço do barril a U$220.
 

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