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Radar econômico

Estado deve aprimorar mecanismos para coibir cartéis, diz especialista

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Multinacionais são suspeitas de envolvimento em novo escândalo de irregularidade no setor de transportes no Brasil. Para Claudio Abramo, diretor da ONG Transparência Brasil, comprometida com o combate à corrupção, esse tipo de ação fraudulenta no setor privado é recorrente em diversos países e mudanças na legislação não são necessárias, seria preciso desenvolver os mecanismos estatais de gerenciamento e observação sistemática dos mercados.

Estação de metrô Sumaré em São Paulo.
Estação de metrô Sumaré em São Paulo. Flickr/Sheep"R"Us
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Difícil de ser detectado e combatido, o conluio entre empresas de um mesmo setor para elevar os preços do mercado em até 20% age contra a livre concorrência e provoca prejuízos milionários ao estado.

No início do mês, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), em conjunto com a Polícia Federal, executou mandados de busca e apreensão na sede de 13 empresas em Brasília, Diadema, Hortolândia e São Paulo, suspeitas de alinharem os preços em contratos de construção, manutenção, compra de peças e venda de trens. Algumas das envolvidas são a canadense Bombardier, a francesa Alston, a japonesa Mitsui e a espanhola CAF, multinacionais que devem participar no próximo mês da licitação para a construção do trem-bala Rio-São Paulo.

O esquema teria ocorrido ao menos durante seis licitações, mas a duração e os danos financeiros provocados por essas ações ainda estão sendo avaliados.

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