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Vacinas de RNA mensageiro não trazem risco a grávidas e bebês, diz Agência Europeia de Medicamentos

Estudos com mulheres grávidas revelaram que as vacinas anticovid da Pfizer e da Moderna, que utilizam a tecnologia do RNA mensageiro, não representam nenhum risco para mães ou bebês. A informação foi divulgada nesta terça-feira (18) pela Agência Europeia de Medicamentos.

Gestante recebe vacina da Pfizer contra a Covid-19 em Montevidéu, no Uruguai, em 9 de junho de 2021.
Gestante recebe vacina da Pfizer contra a Covid-19 em Montevidéu, no Uruguai, em 9 de junho de 2021. AP - Matilde Campodonico
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Segundo o comunicado emitido pelo regulador europeu, pesquisas realizadas com 65 mil mulheres mostraram "provas cada vez mais numerosas" que as injeções das vacinas Pfizer e Moderna não causam complicações durante a gravidez. A agência também indica que a imunização anticovid fornece uma proteção importante contra hospitalizações e mortes, particularmente no final das gestações.

"As análises não identificaram nenhum sinal de risco de complicações durante a gravidez, abortos naturais, nascimentos prematuros ou consequências para os bebês que nasceram depois que as gestantes foram vacinadas com os imunizantes de RNA mensageiro", reitera o documento. A agência também lembra que "as pesquisas mostram que as vantagens dos imunizantes durante a gravidez são superiores a todos os riscos possíveis às grávidas e aos fetos".

O regulador europeu sublinha que a gestação por si só é associada a um risco mais elevado de uma forma severa da Covid-19 no segundo e terceiro trimestres da gravidez. Isso mostra "que as futuras mães deveriam se vacinar", completa o documento.

A Agência Europeia de Medicamentos também indicou que vai começar a examinar os efeitos em mães e bebês das outras vacinas utilizadas até o momento. 

Riscos de problemas cardiovasculares

Um outro estudo, divulgado nesta terça-feira pela Agência de Medicamentos da França, apontou que as vacinas de RNA mensageiro também não aumentam o risco de problemas cardiovasculares graves em pessoas com menos de 75 anos. A pesquisa foi feita com todas as pessoas de 18 a 74 anos vacinadas ou não, que deram entrada em hospitais franceses, entre 27 de dezembro de 2020 e 20 de julho de 2021, por problemas como infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral isquêmico ou hemorrágico e embolia pulmonar. 

Os resultados confirmam "a segurança das vacinas de RNA mensageiro" nas três semanas após a primeira ou a segunda dose dos imunizantes da Pfizer e da Moderna. No entanto, a Agência de Medicamentos da França indica que as vacinas da AstraZeneca e da Johnson & Johnson parecem estar "associadas a um leve aumento do risco de infarto do miocárdio e de embolia pulmonar nos adultos "duas semanas seguinte à injeção".

Os estudos corroboram com outras pesquisas internacionais realizadas sobre os riscos de efeitos colaterais causados pelos imunizantes anticovid. A agência francesa também lembra que a própria Covid-19 é fortemente associada a um risco de complicações cardiovasculares. 

(Com informações da AFP

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