Autoridades americanas dizem que vacina contra a Covid-19 é segura para grávidas
Confrontadas a um nível preocupante de hospitalizações de mulheres grávidas, autoridades de saúde dos Estados Unidos informaram nesta quarta-feira (11) que futuras mães podem receber com segurança uma vacina contra Covid-19.
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"As vacinas são seguras e eficazes e nunca foi tão urgente aumentar a vacinação, visto que enfrentamos a variante Delta, altamente contagiosa, e as graves consequências da Covid-19 em mulheres grávidas", alertou Rochelle Walensky, diretora do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), a principal agência federal de saúde pública do país.
As mulheres grávidas correm um risco maior de sofrer complicações graves decorrentes da Covid-19, incluindo abortos espontâneos e mortes no nascimento. Mas menos de uma em cada quatro mulheres recebeu pelo menos a primeira injeção da vacina contra a Covid-19, de acordo com o CDC.
Essa clara tomada de posição sobre os benefícios das vacinas para mulheres grávidas contrasta com a linguagem ambígua usada pelo CDC para tratar do assunto nos últimos meses. A Organização Mundial da Saúde (OMS) por muito tempo também manteve respostas sem clareza sobre a delicada questão da relação benefício versus risco para esta categoria da população.
As autoridades de saúde dos Estados Unidos chegaram a essa conclusão com base em um estudo com cerca de 2.500 mulheres grávidas. Portanto, elas recomendam que todas as pessoas com 12 anos ou mais sejam vacinadas contra Covid-19.
De acordo com a agência Reuters, o CDC afirma que grávidas podem tomar as vacinas da Pfizer, Janssen e Moderna.
Brasil vacina grávidas em estudo
No Brasil, o imunizante já é aplicado de forma “off label”, ou seja, fora da bula em gestantes com comorbidades. O país permite estudos de vacinação de grávidas com a Coronavac , vacina da Sinovac, e Pfizer. A pesquisa ainda monitora a transferência de anticorpos da mãe para o bebê.
(Com informações da AFP)
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