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Reino Unido/Terrorismo

Autor do ataque em Londres era britânico e já tinha sido investigado

A primeira-ministra britânica, Theresa May, revelou nesta quinta-feira (23) que o autor do atentado ocorrido ontem em Londres era um britânico que já havia sido investigado por suspeita de violência extremista, mas estava atualmente fora dos radares do serviço de inteligência britânico, denominado Mi5. O grupo Estado Islâmico (EI) reivindicou o atentado por meio de sua agência de propaganda Amaq.

"Não temos medo", disse em discurso no Parlamento a primeira-ministra britânica, Theresa May, após o atentado que atingiu o centro da capital.
"Não temos medo", disse em discurso no Parlamento a primeira-ministra britânica, Theresa May, após o atentado que atingiu o centro da capital. REUTERS/Jack Taylor/Pool
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Em discurso nesta manhã na reabertura do Parlamento, a primeira-ministra Theresa May disse que o criminoso nasceu no Reino Unido. "Ele foi investigado uma vez pelo Mi5 por suspeita de violência extremista, mas tinha um papel secundário", disse May. Devido à semelhança com os atropelamentos indiscriminados de pedestres em Berlim e Nice, a polícia britânica considerou, desde ontem, que o homem agiu motivado pelos atos de terrorismo ligados ao radicalismo islâmico.  

O atentado nas proximidades do Parlamento britânico deixou quatro mortos, incluindo o agressor, e 36 feridos. Sete pessoas estão hospitalizadas em estado grave. Nas últimas horas, a polícia realizou buscas na cidade de Birmingham e deteve oito pessoas em conexão com o ataque.  

A primeira-ministra prestou homenagem aos policiais e aos serviços de emergência que atuaram no resgate dos feridos. May qualificou o atentado de "um ataque contra a liberdade". "Não temos medo e nossa determinação contra o terrorismo continuará inabalável", acrescentou.

Reivindicação

"O autor do ataque diante do Parlamento britânico é um soldado do EI e a operação foi realizada em resposta a um chamado para atacar os países da coalizão", indicou hoje a organização internacional jihadista. Esta é a primeira vez que o EI reivindica um atentado na Grã-Bretanha, que é membro da coalização internacional dirigida pelos Estados Unidos.
 

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