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Reino Unido

Polícia britânica prende sete suspeitos em conexão com atentado em Londres

Autoridades do Reino Unido confirmaram que prenderam sete pessoas na madrugada desta quinta-feira (23), suspeitas de envolvimento no atentado ocorrido ontem em Londres. Pelo menos quatro pessoas morreram e 36 ficaram feridas quando um homem arremessou seu carro contra pedestres na ponte de Westminster e esfaqueou um policial que fazia a segurança do Parlamento, antes de ser baleado e morto por outros policiais. A polícia ainda não divulgou a identidade do autor do ataque.

Ataque em Londres: a polícia realizou buscas e deteve sete pessoas em Birmingham, segunda maior cidade britânica, no centro da Inglaterra.
Ataque em Londres: a polícia realizou buscas e deteve sete pessoas em Birmingham, segunda maior cidade britânica, no centro da Inglaterra. REUTERS/Eddie Keogh
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Da correspondente da RFI em Londres

O chefe do serviço antiterrorismo da polícia britânica, Mark Rowley, anunciou que centenas de policiais passaram a noite fazendo incursões em seis endereços em todo o país procurando suspeitos de ligação com o ataque da quarta-feira no centro de Londres. Dos 36 feridos, sete deles estão em estado grave e 29 são tratados por lesões menores. Segundo o Ministério das Relações Exteriores brasileiro, não há registro de brasileiros entre os feridos.

“Um ataque terrorista doente e imoral” foi como a primeira-ministra britânica, Theresa May, definiu os acontecimentos. Durante a noite, May fez uma reunião de emergência com representantes dos serviços de inteligência e segurança para discutir as ações a serem tomadas daqui para a frente.

As autoridades decidiram manter o nível de alerta para possíveis novos ataques. Desde 2014, o risco é considerado “severo” ou “altamente provável”, mas não “crítico” nem “iminente”. No entanto, Londres e outras cidades do Reino Unido ganharão reforço de mais policiais armados a partir desta quinta-feira, como medida de precaução.

Parlamentares retomam o trabalho em Westminster

As duas câmaras do Parlamento retomam seus trabalhos normalmente, endossando a visão da primeira-ministra de que os britânicos “não vão sucumbir diante do terror”. O prefeito de Londres, Sadiq Khan, que é muçulmano, disse que os cidadãos não serão divididos nem acuados por terroristas. O clima no centro da cidade, no entanto, ainda é de perplexidade e tristeza.

O policial que morreu esfaqueado quando tentou impedir que um homem armado entrasse nas dependências do Parlamento foi identificado como Keith Palmer, de 48 anos, um pai de família e ex-militar que entrou para a polícia há 15 anos.

O mesmo homem que atacou Palmer dirigia o carro que, minutos antes, entrou em alta velocidade na ponte de Westminster e se chocou contra dezenas de pedestres, imprensando vários deles contra as grades da ponte e contra outros veículos. Uma mulher caiu no rio Tâmisa e está hospitalizada em estado grave.

Entre os feridos estão jovens universitários que fariam uma visita ao Parlamento e pelo menos três adolescentes franceses que participavam de uma viagem escolar a Londres.

O autor do ataque foi baleado por policiais e morreu no local. A polícia acredita que ele agiu motivado pelos atos de terrorismo ligados ao radicalismo islâmico.

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