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Vaticano/Papa Francisco

Há um ano no papado, Francisco troca comemoração por retiro

Há um ano, o cardeal argentino Jorge Bergoglio assumia a liderança da Igreja Católica após a demissão de Bento XVI. Fiel ao seu estilo simples, o Papa Francisco evitar celebrações e marca esse primeiro aniversário à frente do Vaticano de maneira discreta, isolado em um retiro espiritual nos arredores de Roma, que deve durar uma semana. De lá, ele se limitou a postar para seus 12 milhões de seguidores no Twitter: "rezai por mim!"

Primeiro ano do Papa Francisco
Primeiro ano do Papa Francisco REUTERS/Alessandro Bianchi
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O tweet do papa nesta quinta-feira (13) repete o conteúdo da primeira mensagem enviado pelo sumo pontífice aos seus fiéis no dia 17 de maço de 2013. Usando a mesma plataforma de microblogging, o papa também pediu orações por ele.

Foi um ano intenso para o papa, que trouxe um novo fôlego para a Igreja com declarações progressistas e a aversão a todos os símbolos de poder. Ele nem gosta de ser chamado de Papa, prefere "Bispo de Roma", não mora no suntuoso palácio reservado ao sumo-pontífice, mas numa casa de hóspede.

Pulso Firme
Agora, por trás dessa imagem simples, o Papa Francisco se mostra um chefe de Estado com pulso firme para mudar o funcionamento da Igreja, apesar das resistências. Um exemplo é a reforma do Banco do Vaticano, conhecido pela sigla IOR, envolvido em suspeitas de corrupção.

Desde o início do pontificado mais de 900 contas correntes foram fechadas, entre elas as de embaixadas de 4 países: Siria, Indonésia, Irã e Iraque, que estavam sob suspeita de lavagem de dinheiro. Além disso, Francisco criou comissão de 8 cardeais de diversos continentes como consultores deles para reformar a Cúria.

Mudanças pela frente
O papa, que assumiu o cargo em meio a escândalos de pedofilia e com a imagem da Igreja desgastada, pode estar preparando novas mudanças. Ele enviou um questionário aos bispos do mundo inteiro para se informar sobre a situação da Igreja no mundo.

São 38 perguntas sobre diversos temas contemporâneos que as famílias enfrentam. Entre eles, convivência do casal sem matrimônio, união homossexual e divórcio, temas sensíveis, tratados quase sempre como tabu. As respostas deste questionário poderão orientar a preparação do sínodo extraordinário sobre a família, marcada para outubro.

 

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